Calor extremo e incêndios. Portugal em estado de alerta até quinta-feira

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Calor extremo e incêndios. Portugal em estado de alerta até quinta-feira

Calor extremo e incêndios. Portugal em estado de alerta até quinta-feira

Portugal continental entrou em situação de alerta a partir deste domingo devido ao agravamento do risco de incêndio rural face às previsões meteorológicas, anunciou a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral. A ministra enumerou as várias proibições que vão entrar em vigor: proibição de acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, proibição de queimadas e queimas (mesmo as que já estavam autorizadas), proibição de trabalhos em espaços florestais e espaços rurais com recurso a maquinaria e proibição de uso de fogo de artificio ou artefatos pirotécnicos (mesmo os já autorizados).

Maria Lúcia Amaral deixou, na mesma conferência, uma mensagem de “apreço, reconhecimento e gratidão” a todos os profissionais no terreno no combate às chamas. “Peço que confiem nos nossos bombeiros, na nossa Proteção Civil e nas nossas autoridades. Todos eles têm, em conjunto, feito um trabalho extraordinário e incansável no terreno. A todos, dirijo uma palavra de sentido apreço, reconhecimento e profunda gratidão”, afirmou, pedindo também que os portugueses “respeitem as indicações e as orientações das autoridades competentes; que respeitem as proibições e evitem quaisquer práticas que possam provocar incêndios”.

Carneiro defende diálogo com Mecanismo Europeu

Sobre os incêndios, o secretário-geral do Partido Socialista defendeu o reforço da prevenção nos próximos dias, estando previstas temperaturas acima dos 40 graus em Portugal Continental. De acordo com o antigo ministro da Administração Interna, esse reforço deveria ser assegurado “por intermédio da mobilização das patrulhas da Guarda Nacional Republicana e também do reforço das patrulhas das Forças Armadas”, mobilizando também o P-3, meio aéreo que permite articular a supervisão aérea com as operações terrestres.

José Luís Carneiro entende que o Governo já podia ter equacionado um pedido de ajuda ao Mecanismo Europeu de Proteção Civil, dizendo que esse apelo não seria um sinal de fraqueza. Na sua ótica, esse diálogo com o Mecanismo Europeu não deve ser visto pelo Governo como “um sinal de fragilidade”, mas a utilização de “recursos comuns que existem precisamente para reforçar os meios nacionais quando deles temos necessidade”.

O líder do PS apelou também mais vigilância para os próximos dias em que o risco aumenta com a subida das temperaturas.

jornaleconomico

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