O Orlen Group planeja bilhões de zlotys em investimentos no setor energético de Varsóvia.
"O processo de licenciamento ambiental está em andamento. Paralelamente a esse processo, estão em andamento os trabalhos de elaboração do projeto de construção e da documentação da licitação para o processo de seleção da empreiteira para a unidade de gás-vapor e a sala de caldeiras a gás", relata Orlen. O custo total do projeto é estimado em vários bilhões de zlotys. A data de comissionamento da sala de caldeiras a gás está prevista para o segundo semestre de 2029, e a da unidade de gás-vapor, para um ano depois.
Os investimentos planejados na usina termelétrica de Siekierki estão gerando protestos de organizações ambientais. Elas alegam que a Orlen Termika quer cercar o rio Vístula porque, com os baixos níveis de água, está cada vez mais difícil extrair água para fins de resfriamento nas instalações existentes. A Orlen admite que medições de longo prazo do rio Vístula indicam um rebaixamento sistemático de sua superfície. "De acordo com a documentação de pesquisa disponível, a causa direta dessa condição é a canionização progressiva do rio. Esse fenômeno é visível a olho nu há vários anos, especialmente no verão", afirma a empresa.
Por isso, desde 2016, a Orlen Termika vem realizando obras para garantir a operação da usina. O objetivo principal é estabilizar o leito do rio próximo à usina de cogeração e implementar soluções que impeçam a erosão do rio. Isso não envolve a construção de uma barragem de concreto no Vístula, mas sim a construção de uma estrutura de pedra e vime, uma tecnologia utilizada, entre outras, em regulamentações hidrotécnicas na Holanda. "Sua implantação no leito do Vístula foi projetada para minimizar seu impacto na correnteza do rio e levar em consideração a migração de animais, incluindo peixes e anfíbios que vivem no Vístula", garante a Orlen. Acrescenta que a estrutura natural não restringirá a navegabilidade neste trecho do Vístula, nem impactará negativamente as captações de água de Varsóvia.
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Além da Orlen Termika, a empresa possui diversos ativos valiosos de energia, principalmente na matriz e nas subsidiárias do grupo: Energa, Anwil, Orlen Lietuva e Orlen Unipetrol. Sua gestão é fragmentada e, atualmente, não há indícios de que serão consolidadas, como é o caso, por exemplo, da área de mineração. "Dentro do Grupo Orlen, o modelo operacional de cooperação baseia-se na gestão por segmentos. Isso significa que áreas como geração de energia e aquecimento se enquadram no segmento de energia, e todos os acordos são feitos em diálogo com as empresas individuais", afirma a empresa.
Ele acrescenta que o grupo vem otimizando consistentemente sua estrutura de gestão de ativos de energia há vários anos, já alavancando inúmeras sinergias, por exemplo, no mercado de energia, no mercado de capacidade e no desenvolvimento de investimentos em unidades de gás, energia eólica e fotovoltaica. Atualmente, estão sendo preparadas análises em outras áreas (por exemplo, aquecimento), onde é possível otimizar ainda mais as operações e obter sinergias.
RP