Egito protesta contra inauguração da Grande Barragem do Renascimento Etíope

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Egito protesta contra inauguração da Grande Barragem do Renascimento Etíope

Egito protesta contra inauguração da Grande Barragem do Renascimento Etíope

Em julho passado, a Etiópia anunciou a conclusão de sua Grande Barragem no Nilo, cuja inauguração está prevista para setembro de 2025. Desde esse anúncio, o Egito, que se opõe ao projeto, vem mobilizando esforços diplomáticos para obstruir o evento.

A Grande Barragem da Renascença, em fevereiro de 2022. FOTO MINASSE WONDIMU HAILU/Anadolu/AFP

À medida que a Grande Barragem do Renascimento Etíope (GERD) no Nilo se aproxima, programada para setembro de 2025, o Egito está aumentando a pressão diplomática para impedir que o evento aconteça.

Em 3 de julho, o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, anunciou a data da inauguração e estendeu convites oficiais ao Egito e ao Sudão, bem como a outros países da Bacia do Nilo. Desde então, o Cairo, que se opõe fortemente ao projeto há anos, vem tentando convencer os países vizinhos a rejeitarem os convites de Adis Abeba.

Desde o anúncio da Etiópia, o Egito tem mobilizado ativamente sua diplomacia, como evidenciado por sua recente reaproximação com Uganda, cujo presidente, Yoweri Museveni, também lidera a Iniciativa da Bacia do Nilo, uma parceria regional.

O Egito espera que Uganda contribua para "promover o consenso entre os Estados da bacia", relata o Asharq Al-Awsat . Durante uma visita a Uganda em 12 de agosto, o presidente egípcio Abdel Fattah Al-Sisi criticou publicamente a Etiópia em relação à GERD, juntamente com seu homólogo ugandense, relata o Asharq Al-Awsat. Após esta visita, cinco acordos sobre recursos hídricos, cooperação agrícola, segurança alimentar e investimento foram assinados.

Courrier International

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