Charlie Kirk: político do SPD interrompe minuto de silêncio em homenagem a ativista americano assassinado
A ideia de fazer um minuto de silêncio em homenagem ao ativista americano Charlie Kirk, morto no estado de Utah, causou comoção no Parlamento Europeu. O deputado conservador sueco Charlie Weimers quis usar parte de seu tempo de fala para homenagear Kirk. O jovem de 31 anos havia sido morto a tiros algumas horas antes durante uma discussão em uma universidade. Ele não resistiu aos ferimentos graves logo depois.
Mas antes que o plenário se calasse, a vice-presidente, a política do SPD Katarina Barley, interrompeu os trabalhos e disse: "Sr. Weimers, concordamos – o presidente rejeitou um minuto de silêncio. Portanto, prosseguiremos." Enquanto parlamentares de esquerda e liberais aplaudiam, representantes da direita protestavam ruidosamente e batiam com raiva em suas mesas.
Weimers havia escrito anteriormente à Presidente do Parlamento, Roberta Metsola, solicitando o minuto de silêncio. Barley explicou que Metsola havia rejeitado o pedido por questões processuais. Weimers então acusou o Parlamento de parcialidade política e se referiu ao minuto de silêncio realizado em homenagem a George Floyd em 2020.
Após o silêncio da Câmara, Barley declarou: "A questão de observar ou não um minuto de silêncio é prerrogativa do Presidente. Houve vários pedidos, e todos os que o solicitaram foram informados de que não haverá minuto de silêncio." Prerrogativa significa que é direito exclusivo do Presidente decidir sobre isso.
Alguém ainda leva a sério esse show de marionetes pseudodemocrático de tagarelas superpagos que só roubam dinheiro do povo? Eu não. E o minuto de silêncio rejeitado em homenagem a Charlie Kirk demonstra ainda mais a falta de decência no Parlamento Europeu. pic.twitter.com/bKnmvhcXcG
—Dr. Bastian Atzger (@Bastian_Atzger) 11 de setembro de 2025
O escândalo continua a causar indignação nas redes sociais um dia depois. Vídeos da altercação verbal no Parlamento Europeu estão sendo compartilhados na plataforma X. O partido italiano Liga considerou a decisão "politicamente vergonhosa e moralmente inaceitável". A eurodeputada francesa Nathalie Loiseau escreveu que, embora Kirk não merecesse morrer, "se ele merece ser homenageado pelo nosso Parlamento é outra questão". A Comissão Europeia simplesmente declarou que condena "todas as formas de violência".
Um debate acalorado também surgiu na Câmara dos Representantes dos EUA: quando o presidente republicano Mike Johnson pediu aos membros que orassem silenciosamente por Kirk, democratas e republicanos se envolveram em discussões acaloradas.
Berliner-zeitung
