A geração que cresceu à sombra das telas

Criado: 31 de agosto de 2025 21:39

Nossos jovens estão gastando menos tempo com livros, menos tempo tocando caneta e caderno. Em vez disso, eles passam a maior parte do tempo em frente às telas . É aqui que o verdadeiro problema começa. Porque o uso prolongado de telas representa sérios riscos não apenas para a mente, mas também para o corpo. O uso extensivo de celulares e tablets, em particular, pode levar a problemas oculares permanentes. Um estilo de vida sedentário traz consigo a obesidade, que, com o tempo, leva a inúmeras doenças, especialmente doenças cardiovasculares. Ficar sentado incorretamente e por muito tempo representa uma ameaça à saúde da cintura e do pescoço. Em suma, a infância e a adolescência passadas à sombra das telas, sem saber, acumulam problemas de saúde para o futuro. Mas em vez de ver isso como um desastre, devemos considerar isso um aviso, porque a solução está ao nosso alcance. É possível conectar nossos filhos com livros, arte e esportes; é possível incentivá-los a serem indivíduos produtivos, não apenas consumidores. Pequenos passos que tomamos hoje moldarão a sociedade saudável e produtiva de amanhã.

É impossível eliminar completamente as telas de nossas vidas, mas está ao nosso alcance cultivar um relacionamento mais saudável com elas. Não esqueçamos que os livros alimentam a imaginação, as canetas alimentam o pensamento e o movimento alimenta a saúde. Lembrar nossos jovens dessa tríade será um dos legados mais valiosos que podemos deixar para o futuro.

Acompanhando os tempos ou talentoso?

CRIAR GERAÇÕES?

Na verdade, os dois se complementam. No mundo de hoje, onde a tecnologia avança a um ritmo vertiginoso, uma pergunta frequente é: "Devemos acompanhar os tempos ou devemos criar gerações produtivas e talentosas?". Na verdade, esses dois conceitos não são mutuamente exclusivos; pelo contrário, eles se complementam. A juventude de hoje, cativada pelo fascínio do mundo digital, frequentemente ignora a importância de uma vida estruturada. Longas horas gastas nas redes sociais impedem os jovens de se envolverem produtivamente em leitura, pesquisa, esportes , arte, política e tecnologia. No entanto, encontrar um equilíbrio é essencial para uma geração autossuficiente que molda o futuro. Especialistas enfatizam que os passos mais cruciais nesse sentido são a leitura e a pesquisa, porque indivíduos que leem, questionam, são curiosos e pesquisam tornam-se indivíduos produtivos que atendem aos requisitos da época e, ao mesmo tempo, contribuem para a sociedade. Para dar um exemplo do passado, a frase "onde estão aqueles mercados antigos?", frequentemente proferida por nossos ancestrais, na verdade evoca a ordem da vida e os hábitos culturais. Aqueles antigos mercados, que começavam com as manhãs cedo, o café da manhã à mesa da família e a leitura dos jornais diários, simbolizavam tanto uma vida organizada quanto um interesse pelo conhecimento. Será que esses hábitos não podem ser resgatados hoje? Claro que podem. Ao incentivar os filhos a ler, praticar esportes e artes, e promover uma conexão mais consciente com a tecnologia, é possível criar gerações modernas e produtivas.

Portanto, acompanhar os novos tempos e construir uma sociedade produtiva não são objetivos contraditórios, mas sim mutuamente complementares. Para avançar a passos largos rumo ao futuro, é essencial formar jovens educados, questionadores e produtivos hoje.