Houthis prometem vingar morte de primeiro-ministro em ataque aéreo israelense

Os houthis do Iêmen prometeram vingar a morte de seu primeiro-ministro Ahmed al-Rahawi e de vários outros políticos importantes em ataques aéreos israelenses na capital do Iêmen, Sanaa, relata a CNN.
Segundo os houthis, o ataque ocorreu em 28 de agosto, durante uma reunião governamental agendada. Além da morte de al-Rahawi, vários outros ministros e autoridades ficaram feridos. O grupo observou que o ataque teve como alvo uma reunião na qual seu líder deveria discursar.
O ministro da Defesa Houthi, Major General Mohammad Nasser al-Atifi, disse que os rebeldes estavam prontos "para confrontar o inimigo sionista apoiado pelos EUA em todos os níveis".
O Ministro da Defesa israelense, Israel Katz, confirmou a operação, chamando-a de "um golpe esmagador sem precedentes" para a liderança houthi. A maioria dos ministros do grupo foi morta ou ferida, afirmou ele.
Al-Rahawi se tornou o membro de mais alto escalão dos Houthis apoiados pelo Irã a ser morto desde o início da campanha de Israel contra o grupo, observa a CNN.
Em 30 de agosto, a agência de notícias iemenita Saba informou que o Conselho Político Supremo do movimento xiita Ansar Allah, que governa o norte do Iêmen, nomeou seu primeiro vice, Mohammed Miftah, como chefe de governo interino no lugar de al-Rahawi, que foi morto no ataque israelense a Sanaa.
Em 28 de agosto, Israel atacou Sanaa. O ataque ocorreu durante a transmissão de um discurso do líder iemenita Houthi, Abdel Malik al-Houthi. Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), o ataque foi realizado contra uma instalação militar Houthi perto da capital do Iêmen. No mesmo dia, o exército israelense anunciou a interceptação de um drone lançado do Iêmen em direção a Israel. O drone foi neutralizado antes de cruzar o território do Estado judeu.
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