Diverticulite e desidratação: os diagnósticos que levaram à internação de Raul Gil

O apresentador Raul Gil, de 87 anos, encontra-se internado desde ontem no Hospital Moriah, em São Paulo. Ele foi diagnosticado com diverticulite aguda associada a um quadro de desidratação, condição classificada pelos médicos como abdome agudo inflamatório. De acordo com boletim divulgado nesta quinta-feira, seu estado é considerado estável, e a expectativa é de que receba alta em breve.
Segundo relatos da família, Raul procurou atendimento após sentir uma indisposição. “Meu pai não se sentiu bem durante a noite e resolveu ir ao hospital, que fica perto da casa dele, para realizar alguns exames. Está sendo acompanhado pelos médicos, mas está tudo sob controle, graças a Deus”, declarou o filho do apresentador. Ele ainda ressaltou que o comunicador costuma ser cuidadoso com a saúde: “Sempre que sente algo diferente, faz exames de sangue e se mantém atento, cuidando ao máximo possível.”
Inicialmente, a assessoria havia informado que Raul Gil estava no Hospital Albert Einstein, mas a informação foi corrigida posteriormente pela família.
Não é a primeira vez que o artista precisa de cuidados médicos. Em 2023, também no Hospital Moriah, ele passou por uma cirurgia na próstata, conhecida como “raspagem”, procedimento indicado para tratar o aumento da glândula e evitar a obstrução do canal urinário, conforme divulgado na época pelo SBT.
Fora da televisão desde dezembro de 2024, Raul encerrou sua trajetória no SBT após 14 anos à frente da programação da emissora.
A médica Suamy Goulart, do grupo Mantevida, explicou à reportagem de IstoÉ Gente que “a diverticulite acontece quando pequenas bolsas que se formam na parede do intestino, conhecidas como divertículos, inflamam ou sofrem infecção”. Ela acrescenta que “os sintomas mais comuns incluem dor abdominal, febre, mudanças no funcionamento do intestino e sensação de mal-estar”.
Sobre a desidratação, a especialista esclarece que “a internação pode ser necessária em alguns casos para fazer a reposição de líquidos e manter o paciente em observação até a melhora do quadro”.
O tratamento nesses casos, segundo a médica, é com “uso de antibióticos, repouso e, em alguns casos, procedimentos complementares, dependendo da avaliação clínica”.
Dra. Suamy Brelaz Goulart é pediatra do Grupo Mantevida. Graduou-se em Medicina pela Faculdade Atenas de Paracatu – MG, em 2014, com internato de dois anos, incluindo estágio obrigatório na UTI coronariana. Concluiu residência médica em Pediatria no Hospital Regional da Asa Norte, em Brasília – DF, entre 2015 e 2017, e é membro da Sociedade Brasileira de Pediatria.
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IstoÉ