PS. Aprovadas eleições para secretário-geral a 27 e 28 de junho

As eleições diretas para escolher o novo secretário-geral do PS depois da saída de Pedro Nuno Santos vão decorrer em 27 e 28 de junho, como previa o calendário proposto pelo presidente do partido e que foi aprovado na Comissão Nacional que decorre este sábado com 201 votos a favor e cinco contra, avançou a Lusa.
Além disso, foi ainda recusada outra proposta, do grupo afeto a Daniel Adrião, para adiar as diretas para depois das autárquicas.
A data limite para apresentação das candidaturas é 12 de junho.
PNS já não é secretário-geral
“Termino aqui um percurso de muitos anos de dedicação ao partido e ao país”. A frase foi dita por Pedro Nuno Santos, no dia em que deixa o cargo de secretário-geral do partido, atitude que decidiu tomar depois dos maus resultados eleitorais nas últimas legislativas.
“Fui tudo o que havia para ser na Juventude Socialista (JS), fui tudo o que havia para ser no Partido Socialista e também em cargos públicos, desde a Assembleia de Freguesia à Assembleia Municipal, à Câmara Municipal como vereador, à Assembleia da República, secretário de Estado, ministro. Foram anos de dedicação ao meu país, a tentar fazer o meu melhor, o melhor que sabia pelo povo português”, disse na última vez que falou ao partido enquanto líder. Ainda assim, garantiu que vai continuar “a fazer intervenção política” mas “a vida partidária termina”.
Pedro Nuno Santos avisou que ainda não tomou decisão sobre o lugar na Assembleia da República mas que o fará “nas próximas semanas”.
“Parece-me bem que o partido não fique muito tempo sem secretário-geral”, diz o socialista.
O mesmo parece querer o presidente do PS, Carlos César, que vai propor à Comissão Nacional que as eleições para secretário-geral socialista sejam em 27 e 28 de junho e o congresso depois das autárquicas, o que vai acontecer.
Jornal Sol