<![CDATA[ Mobilidade travada em escolas de 2.ª oportunidade ]]>
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Ministério da Educação recusa transferir professores em mobilidade estatutária para ensinar alunos em risco de abandono escolar.
O Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) recusou a transferência de professores através da mobilidade estatutária para escolas de segunda oportunidade (E20) - projeto lançado há 17 anos para ensinar alunos em risco de abandono escolar -, tendo justificado a decisão com a falta de docentes.
“Considerando a situação de escassez de docentes em diversos grupos de recrutamento e áreas territoriais, e a necessidade de garantir o regular funcionamento das atividades letivas, impõe-se uma análise criteriosa dos pedidos de mobilidade estatutária, salvaguardando o interesse público”, afirmou a tutela, que sugere às escolas que recorram aos concursos normais: “Sendo um projeto de uma escola, o diretor pode sempre solicitar do- centes através da mobilidade interna, da contratação inicial, das reservas de recrutamento e contratação de escola, assegurando os necessários recursos humanos e promovendo a continuidade do projeto.”
Já foi recusada a mobilidade estatutária para dois docentes na E20 de Matosinhos, dois na de Samora Correia (Benavente) e um na de Valongo. Luís Mesquita, 67 anos, presidente da E20 Portugal, também viu a mobilidade recusada. O responsável disse ao ‘Público’ que, sendo assim, se vai aposentar, e teme pelo projeto, uma vez que será difícil recrutar docentes pelo processo normal. No total há oito E20, com 200 jovens dos 15 aos 25 anos.
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