La Vuelta: João Almeida ganha tempo à “vermelha” mas vê Vingegaard fugir

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La Vuelta: João Almeida ganha tempo à “vermelha” mas vê Vingegaard fugir

La Vuelta: João Almeida ganha tempo à “vermelha” mas vê Vingegaard fugir

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A última etapa antes do dia de descanso foi dia de abanão na Volta à Espanha, dado pelo favorito à vitória final, Jonas Vingegaard, da Visma Lease a Bike. O dinamarquês atacou de surpresa na fase inicial da derradeira subida do dia, até à estância de esqui de Valdezcaray e conseguiu fugir a João Almeida, ganhando a etapa com 24 segundos de vantagem para Thomas Pidcock (Q36.5 Pro Cycling Team) e para o caldense.

Apesar de estar colocado na dianteira do pelotão no início do ataque, o fator surpresa apanhou o caldense, assim como os restantes aspirantes à geral e à vitória na etapa, desprevenidos. Ainda faltavam 11km para a meta quando o dinamarquês perguntou via rádio da equipa quem o podia lançar. Matteo Jorgenson acelerou a corrida e Vingegaard disparou montanha acima, deixou para trás Ciconne, o único que ainda o conseguiu seguir durante algum tempo, para não mais ser apanhado. João Almeida, que ficou sem ajuda da equipa na mesma altura, procurou fazer uma subida ao seu estilo e acabou por minimizar perdas. Além dos 24 segundos, o dinamarquês ganhou ainda mais seis a João Almeida por via das bonificações, está agora a 38 segundos do líder da Visma e a 1m15 de Trostein Traeen, que manteve a camisola vermelha.

“Tiveram o fator surpresa, não estávamos à espera. Atacaram duro e não consegui fechar a distância”, comentou, no final da etapa, João Almeida. O caldense teve companhia de Felix Gal, durante algum tempo, e de Thomas Pidcock, que acabou por ser segundo na etapa, mas não pôde contar com a ajuda do britânico para reduzir a distância para Vingegaard. “Vi que estavam no limite”, disse, não escondendo igualmente alguma frustração por ter ficado demasiado cedo sem ajuda dos companheiros da UAE. “Senti um pouco a falta de companheiros de equipa hoje, não estava ninguém comigo da equipa no fim, mas é o que é…”, disse. João Almeida sentiu-se bem durante a subida e acredita que, com o apoio certo, a subida podia ter sido diferente. “Acho que conseguiria seguir na roda dele [Jonas Vingegaard] se não tivéssemos sido apanhados de surpresa, [a subida] não era assim tão íngrime, mas nunca o saberemos”, atirou.

Curioso foi o discurso de Pidcock no final da etapa. “Quando o Jonas vai é difícil de seguir e tinha quatro colegas de equipa entre mim e ele quando atacou. Senti que o [João] Almeida era a roda a seguir e talvez conseguíssemos chegar”, disse. Durante a transmissão, foi possível ver João Almeida a reclamar ajuda do britânico, que se limitou a seguir-lhe a roda. “Ele gritou comigo algumas vezes para passar para a frente, mas estava no limite e ele parece um trator. Quando arrancou no último quilómetro foi impressionante, só consegui passa-lo no fim”, sintetizou.

A La Vuelta pára agora na segunda-feira e regressa à estrada na terça com nova chegada a coincidir com um prémio de montanha de primeira categoria. A semana tem muita montanha e o ponto alto será na sexta-feira, com a escalada do L’Angliru na sexta-feira.

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