Pesquisar por: Qual país será atingido por quais tarifas dos EUA?

A guerra comercial de Trump agora degenerou em um fluxo bastante confuso de tarifas, ameaças, prazos e prazos adiados.

Em 2 de abril, Trump anunciou tarifas "recíprocas" altas a extremamente altas sobre grande parte do mundo. A narrativa oficial é que essas tarifas seriam equivalentes às barreiras comerciais que outros países impõem aos EUA, mas, na realidade, elas se baseavam simplesmente no déficit comercial dos EUA com esses países. Ou seja, a diferença entre o que os EUA exportam e importam do país em questão.

Após o anúncio, as coisas se moveram muito rapidamente: as bolsas de valores despencaram e os rendimentos dos títulos públicos dispararam. As tarifas foram logo suspensas até 9 de julho. Até lá, a alíquota básica de 10% se aplicaria a praticamente todos os países. Dentro desses 90 dias, todos esses países teriam que chegar a um acordo comercial com os EUA.

Isso não deu certo. Apenas o Reino Unido e o Vietnã chegaram a um acordo limitado. Após uma escalada massiva, um acordo temporário também foi firmado com a China, principalmente para ganhar tempo.

E assim, o prazo de 9 de julho também foi abandonado. Enquanto isso, o governo Trump está enviando cartas aos países impondo tarifas sem negociação adicional. Essas cartas também afirmam, sem exceção, que se o país em questão também aumentar suas próprias tarifas sobre produtos americanos, essa mesma porcentagem será adicionada à tarifa americana.

As novas tarifas entrarão em vigor em 1º de agosto, e todas as outras "tarifas recíprocas" também foram adiadas até essa data. A grande questão é qual a alíquota tarifária que os americanos têm em mente para a União Europeia. De qualquer forma, a UE ainda não recebeu uma carta tarifária, como muitos outros países. As negociações entre os EUA e a UE ainda estão em andamento.