Sheinbaum sobre Calica: Mineração não é uma opção; desenvolvimento do turismo está em negociação.

CIDADE DO MÉXICO (apro).- Se um acordo sobre Calica não for alcançado na última tentativa entre o governo mexicano e a Vulcan Materials Company, a palavra final será dada por um painel internacional, disse a presidente Claudia Sheinbaum.
Em maio, a Primeira Câmara da Suprema Corte de Justiça da Nação rejeitou a petição de Calica que buscava que a mais alta corte resolvesse a disputa sobre os fechamentos impostos pelo governo federal em 2022, durante o mandato de seis anos do ex-presidente Andrés Manuel López Obrador.
A empresa busca a remoção das restrições que restringiam a extração de material rochoso, o uso do porto de Punta Venado e a licença de exportação de seus produtos.
“Obviamente, continuar a explorar a mina não é uma opção. Que alternativas estão sendo consideradas? Que esta área possa ser desenvolvida para o turismo de baixo impacto”, disse a presidente em sua coletiva de imprensa.
Entretanto, como essa terra é de propriedade da Vulcan Materials Company, devido às ações de governos anteriores, essa empresa americana teria a oportunidade de desenvolvê-la, mas tudo é administrado pela Semarnat (National Securities and Exchange Commission).
"Como medidas alternativas, eles também têm o porto. Então, eles estão buscando medidas alternativas que não estejam relacionadas à exploração da mina, que está dentro da área de manejo da área natural protegida, e que lhes permitam continuar usando aquela terra, mas de uma forma completamente diferente", indicou.
"Tudo isso está sendo avaliado. Obviamente, deve ser submetido às comunidades no momento apropriado, e a Semarnat está avaliando para ver se um acordo pode ser alcançado e não esperar até a reunião final do painel", reiterou o líder federal.
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