Mudança de vida: as perguntas certas para se fazer

Boas razões…
Em segundo lugar, é apropriado questionar (sempre) "o próprio desejo de mudar a própria vida, em toda a sua diversidade. Por que considerar tal escolha? E, se vamos mudar, temos certeza de que o fazemos por boas razões? Ou, ao contrário, somos mais uma vez vítimas das ilusões de uma chamada "outra vida", uma fantasia ilusória que constantemente nos escapa?"
A terceira lição é um apelo à vigilância e ao pragmatismo. "Porque a vida não muda facilmente", adverte. "Embora existam muitos candidatos à mudança de vida, os eleitos são menos numerosos", lembra Philippe Gabilliet. "Não por falta de vontade ou perseverança, não por falta de discernimento ou lucidez, mas, mais frequentemente, por falta de pensamento estratégico sobre a 'ecologia' das mudanças desejadas."
Comece com uma decisão simples
Porque, e este é o quarto ponto, "mudar de vida é antes de tudo uma mudança interior". Ou seja, "uma grande reconfiguração existencial, um novo alinhamento desses planetas chamados desejos, valores, sonhos, esperanças, objetivos e projetos". Portanto, é apropriado, de certa forma, estar em sintonia com esse interior e acolhê-lo sem pretensão.
Por fim, "você já se deu conta da possibilidade, ou mesmo da necessidade, de uma mudança de vida"? Hora de agir! Sabendo, porém, que mudanças radicais ainda são raras. O primeiro passo "também pode ser uma decisão discreta, mas ainda poderosa, porque traz consigo mudanças futuras". E, para citar: "antecipar sua aposentadoria em alguns meses, inscrever-se em um curso de artesanato ou formação artística, criar seu perfil em um ou mais sites de namoro, filiar-se a uma associação", etc. Uma decisão simples, aliás!
SudOuest