Uma queda acentuada no preço dos materiais escolares para o início do ano letivo de 2025, segundo a associação Familles de France.

O preço do material escolar está caindo este ano para os alunos que ingressam no ensino médio, informou a associação Familles de France na segunda-feira, 18 de agosto, com base em um barômetro anual, comemorando um contexto econômico "mais estável" .

"Em 2025, a cesta média será de 211,10 euros, em comparação com 223,46 euros em 2024", resume a Familles de France. "Isso representa uma queda de 12,36 euros, ou -5,53%, em relação ao ano passado."

Este barômetro, que está em operação há cerca de quarenta anos, é produzido pela avaliação do custo médio de uma cesta de materiais escolares necessária para um aluno que ingressa no sexto ano.

"Pela primeira vez em vários anos, todos os canais de distribuição física estão registrando uma queda nos preços", afirma a associação, observando uma queda nos hipermercados (-8,09%) e supermercados (-2,98%), bem como nas lojas especializadas (-4,75%) e online (-3,82%).

Embora a queda tenha sido mais pronunciada em 2024 no setor de papelaria, este ano foram os artigos esportivos que registraram a maior queda (-8,59%). No entanto, todas as categorias apresentaram queda.

"Essa melhora se explica por um contexto econômico mais estável: inflação contida em torno de 1%, menores custos de energia e transporte, flexibilização dos preços de matérias-primas (papel, plásticos)", explica a associação. Mas essa queda no valor pago "também reflete uma mudança no comportamento de compra: antecipação, comparação, busca por promoções e redução do desperdício", continua a Familles de France.

Este barômetro é publicado na véspera do pagamento pela CAF do auxílio de volta às aulas. Este auxílio, que beneficia cerca de três milhões de famílias, destina-se às famílias mais pobres, com filhos entre 6 e 18 anos. Representa aproximadamente 450 euros, com algumas variações dependendo da idade. Este auxílio "continua sendo uma ajuda essencial para apoiar a escolarização de cinco milhões de crianças", insiste a Familles de France.