Ratificação do acordo UE-Mercosul: França obtém alívio

Reunidos para sua cúpula bianual em Buenos Aires na quarta-feira 2 e quinta-feira 3 de julho, os países sul-americanos do Mercosul só puderam reiterar a importância para a região do acordo assinado no final de 2024 entre quatro deles — Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai — e a Comissão Europeia, responsável por assuntos comerciais.
O tratado ainda não foi apresentado para ratificação aos Estados-membros e ao Parlamento Europeu. No entanto, já foi traduzido para a linguagem jurídica, e o executivo da UE planejava publicar sua proposta legislativa na segunda-feira, 30 de julho. Mas Bruxelas acabou recuando, dados os altos riscos políticos envolvidos.
Na quarta-feira, o presidente brasileiro Lula da Silva reiterou sua convicção de que assinará o acordo com a União Europeia (UE) "durante seu mandato como presidente do Mercosul", que acaba de começar e deve terminar no final do ano. "Será o maior acordo comercial da história, com 722 milhões de habitantes distribuídos entre os dois blocos e um produto industrial bruto de 27 trilhões de dólares [22,965 bilhões de euros] " , argumentou.
Restam 81,24% deste artigo para você ler. O restante está reservado para assinantes.
Le Monde