Jogadoras de basquete americanas são vítimas de brinquedos sexuais atirados durante partidas

Um golpe publicitário tão estúpido quanto sexista. No espaço de dez dias, quatro brinquedos sexuais, a maioria verde fluorescente, foram jogados em quadras de basquete durante partidas da liga profissional de basquete feminino dos Estados Unidos – a WNBA . Várias partidas tiveram até que ser interrompidas por alguns instantes.

O exemplo mais recente ocorreu na noite de quinta-feira, 7 de agosto, para sexta-feira, 8 de agosto, em Chicago, durante uma partida entre o Atlanta Dream e o Chicago Sky. Uma situação que enfureceu profundamente jogadoras como Elizabeth Williams, do Chicago Sky, que descreveu as ações como "muito desrespeitosas" e "realmente imaturas". "A pessoa que fez isso precisa amadurecer", acrescentou.

Jogadoras da WNBA temem ser atingidas por um projétil Eles também pediram reforço na segurança nas arenas diante do aumento de incidentes. "Também é perigoso", disse Lynne Roberts, técnica do Los Angeles Sparks. "A segurança dos jogadores vem em primeiro lugar."

Mas se isso não fosse absurdo o suficiente, o motivo por trás dos lançamentos é ainda mais: os promotores de uma criptomoeda chamada Green Dildo Coin — daí os brinquedos sexuais verdes — alegaram estar por trás deles. De acordo com o USA Today , um porta-voz anônimo de um grupo por trás da criptomoeda afirmou que o objetivo era criar burburinho e atrair atenção.

"Sabíamos que, para nos fazermos ouvir [...] precisávamos criar um evento e gerar um burburinho viral, para não ter que pagar todos esses influenciadores sacrificando nossa alma e o destino do projeto", defendeu-se o porta-voz. "Para o futuro, temos muitas outras piadas guardadas, mas serão muito mais leves e de melhor gosto", prometeu a fonte anônima.

Duas pessoas foram presas em Atlanta e Phoenix como parte da investigação desses incidentes, mas nenhuma fonte oficial indicou que as ações estivessem ligadas a criptomoedas. A WNBA também emitiu um comunicado, lembrando que qualquer pessoa que cometa tais atos poderá ser banida de todos os jogos de basquete por um ano, além de enfrentar prisão e processo judicial.