Nova campanha para prevenir lesões na medula espinhal causadas por mergulho

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Nova campanha para prevenir lesões na medula espinhal causadas por mergulho

Nova campanha para prevenir lesões na medula espinhal causadas por mergulho

Diante da reabertura generalizada de piscinas e do aumento da atividade em praias, rios e represas, o Hospital Nacional de Paraplégicos lança novamente uma campanha para conscientizar os nadadores sobre o risco de lesões na medula espinhal causadas pelo mergulho. A Sociedade Espanhola de Reabilitação e Medicina Física, a Federação Nacional de Paraplégicos (ASPAYM), a Cruz Vermelha Espanhola e a Real Federação Espanhola de Nadadores-Salvadores e Socorristas colaboraram na iniciativa.

Sob o lema "Com a Cabeça Sim, Cabeça Não ", a campanha terá foco especial nas redes sociais com as hashtags #Zambullidas2025, #ConCabezaSí e #DeCabezaNo, e lembrará os nadadores da importância de olhar atentamente antes de mergulhar na água e agir com cautela. Um mergulho ruim pode fazer com que a cabeça bata no fundo com força, danificando as vértebras do pescoço e a medula espinhal, o que pode levar à paralisia, perda de sensibilidade ou movimento e à necessidade de assistência por toda a vida.

Imagem da campanha 'Com cabeça sim, sem cabeça'

Imagem da campanha 'Com cabeça sim, sem cabeça'

rfess

Embora acidentes de mergulho sejam graves, eles podem ser prevenidos, enfatizam as organizações envolvidas. Elas também alertam que mergulhar de cabeça em áreas rasas ou desconhecidas é uma das principais causas desse tipo de lesão, especialmente no verão.

Renda de mergulho

De acordo com o último relatório de internações do Hospital Nacional de Paraplégicos, três homens foram internados no ano passado para mergulho. Todas as lesões ocorreram na coluna cervical, e dois deles resultaram em tetraplegia completa.

"Estamos falando de lesões que mudam a vida de jovens, com consequências funcionais muito graves, e o mais doloroso é que muitas poderiam ter sido evitadas. Por isso, precisamos agir antes que aconteçam: a prevenção salva vidas, e a melhor lesão medular é aquela que nunca desaparece", disse Mónica Alcobendas, diretora do Hospital Nacional de Paraplégicos.

A presidente da Federação Nacional da ASPAYM, Mayte Gallego, destaca que "os dados deste ano demonstram a importância dessas campanhas de prevenção e conscientização". A presidente reitera a importância de "não ter muita confiança ao mergulhar, principalmente quando não se conhece o fundo", e de ser cauteloso, "mergulhando sempre com as mãos primeiro".

Paralisia e perda de sensibilidade são as sequelas mais comuns de uma lesão na medula espinhal.

Por sua vez, o RFESS lembra a todos sobre a importância de respeitar as normas de segurança, seguindo sempre as instruções de segurança dos nadadores-salvadores e evitando comportamentos imprudentes, como saltar de zonas rochosas ou de penhascos.

Por todos esses motivos, as organizações recomendam seguir cinco precauções para evitar lesões na medula espinhal causadas por mergulho. Primeiro, conheça a profundidade da área para evitar o contato com o fundo. Segundo, entre com os pés para avaliar a profundidade e a presença de objetos submersos. Além disso, mantenha a supervisão adequada de crianças e adolescentes durante atividades aquáticas.

Em quarto lugar, evite bebidas alcoólicas, pois seu consumo prejudica o julgamento e aumenta o risco de tomar decisões perigosas. E, por fim, preste atenção às placas em piscinas e áreas públicas de água.

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Praia de Sant Cristòfor, também conhecida como praia de Fara, onde o banhista que se afogou ontem não pôde ser reanimado.

Em caso de acidente de mergulho, é crucial agir rapidamente e não movimentar a pessoa lesionada, pois movimentos inadequados podem agravar a lesão. Portanto, é importante manter a pessoa imóvel e na posição em que foi encontrada até a chegada de socorro profissional.

As entidades participantes da campanha divulgarão este conteúdo em suas redes sociais. A iniciativa também estará disponível para prefeituras, associações de moradores e qualquer entidade que administre um parque aquático.

lavanguardia

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