Cuidado: É assim que funcionam as chamadas falsas que fingem ser do SAT.

Nos últimos dias, vários contribuintes no México relataram chamadas suspeitas nas quais supostos representantes do Serviço de Administração Tributária (SAT) alertam sobre um " depósito irregular " em nome do usuário, no valor de 50 mil pesos.
Com esse modus operandi, os criminosos buscam gerar medo e urgência para manipular as pessoas. Nas gravações, é possível ouvir uma mensagem alertando sobre um possível bloqueio de contas bancárias e pedindo que as pessoas pressionem uma tecla para falar com um "executivo tributário".
Segundo a fintech NU México, o objetivo dessas ligações é obter informações pessoais e bancárias , como RFC (CNPJ), CURP (Código de Atendimento ao Cliente) ou até mesmo senhas de serviços bancários. Em alguns casos, chegam a solicitar a instalação de aplicativos que permitem o controle remoto do aparelho. Essas informações são posteriormente utilizadas para solicitar empréstimos em nome da vítima.
Em resposta a esta situação, o SAT esclareceu que não realiza ligações para solicitar informações pessoais ou senhas . O único meio oficial de comunicação é a Caixa Postal Fiscal , embora ocasionalmente também envie lembretes por e-mail ou SMS, sempre de endereços terminados em @sat.gob.mx .
- Número desconhecido ou não verificado.
- Mensagens automatizadas com linguagem intimidadora.
- Quantidades elevadas ou supostas movimentações irregulares.
- Peça para discar um número para falar com um “executivo”.
- Avisos de “última chance” ou “bloqueio imediato”.
A CONDUSEF , a Polícia Cibernética e o próprio SAT recomendam:
- Desligue imediatamente.
- Não forneça informações pessoais ou bancárias.
- Não pressione nenhuma tecla durante a chamada.
- Verifique qualquer situação diretamente no portal SAT.
- Denuncie tentativas de fraude pelo MarcaSAT (55 627 22 728) ou pelo site www.sat.gob.mx.
Um estudo da Pesquisa de Consumidores de Celulares Appdome México 2024 revelou que 30,7% dos usuários de celulares no México já foram vítimas ou conhecem alguém que sofreu esse tipo de golpe. Esse número é 9,3% maior que a média, refletindo a magnitude do problema no país.
La Verdad Yucatán