Câmara aprova por unanimidade projeto de lei para quadruplicar as pensões dos beneficiários da Medalha de Honra
A legislação que quadruplicaria as pensões dos beneficiários da Medalha de Honra foi aprovada pela Câmara com apoio unânime de ambos os partidos na quarta-feira.
O projeto de lei foi aprovado pela Câmara por 424-0. Se aprovado pelo Senado e sancionado pelo presidente, aumentaria o pagamento para aqueles que recebem a maior condecoração militar do país de US$ 16.880 por ano para US$ 67.500 por ano.
Os proponentes do projeto de lei, liderados pelos deputados Troy Nehls, republicano do Texas, e Chris Pappas, democrata de Houston, dizem que o pagamento aliviaria o fardo financeiro dos ganhadores de medalhas que frequentemente viajam pelo país para palestras com seu próprio dinheiro.
As pensões aumentadas são pagas por meio de compensação por incapacidade do financiamento do Veterans' Affairs. Os custos associados ao aumento salarial seriam compensados pela extensão de uma limitação nas pensões para veteranos sem cônjuges ou dependentes de 2031 a 2033.
A legislação afetaria os 60 recipientes vivos da Medalha de Honra. Cerca de 3.500 receberam a medalha desde sua criação em 1863.
As listas de pensões para os recipientes da Medalha de Honra foram criadas pela primeira vez em 1916, com os pensionistas recebendo US$ 10 por mês do governo federal. O estipêndio mensal foi aumentado para US$ 100 em 1961 e US$ 1.000 em 2002.
A legislação surge no momento em que um museu nacional da Medalha de Honra será inaugurado em Arlington, Texas, no mês que vem, para compartilhar histórias de americanos que realizaram ações heroicas em batalha.
O presidente Donald Trump ainda não concedeu a medalha em seu segundo mandato, mas veteranos e membros do congresso estão fazendo lobby para que ele a estenda ao major James Capers, um veterano negro da Guerra do Vietnã que salvou sete companheiros fuzileiros navais quando seu grupo de reconhecimento foi emboscado e superado em número pelas tropas norte-vietnamitas em Phú Lộc em 1967.
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De acordo com o depoimento juramentado dos fuzileiros navais sobreviventes, a unidade do então tenente Capers foi emboscada na selva, com explosões de minas claymore causando ferimentos devastadores nele e em seus homens. Apesar das explosões terem rasgado seu estômago e quebrado sua perna, um Capers sangrando muito manteve o comando de seus fuzileiros navais e, junto com outros dois, segurou o inimigo por tempo suficiente para o voo de evacuação médica chegar.
Quando a aeronave sobrecarregada teve dificuldade para decolar, Capers tentou se sacrificar pulando do helicóptero e insistindo em ser deixado para trás até ser puxado de volta a bordo pelo chefe da equipe de evacuação médica.
Capers recebeu vários ferimentos de bala e 19 pedaços de estilhaços no tiroteio. Ele continua sofrendo com os ferimentos até hoje. Mas devido às suas ações heróicas, Capers e todos os seus fuzileiros sobreviveram.
Peter Pinedo, da Fox News, contribuiu para esta reportagem.
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