Partido DEM: Demirtaş, Yüksekdağ e outros presos políticos devem ser libertados imediatamente

Fonte: Centro de Notícias

A Comissão de Direito e Direitos Humanos do Partido para a Igualdade dos Povos e a Democracia ( DEM ) exigiu a libertação dos presos políticos do HDP, incluindo os ex-copresidentes do HDP Selahattin Demirtaş e Figen Yüksekdağ, que estão presos há quase nove anos.

Recordando as decisões do TEDH relativas a Demirtaş e Yüksekdağ, o Partido DEM também recordou as decisões de condenação no caso Kobani e disse o seguinte:

No âmbito do Caso Kobani, além dos nossos ex-copresidentes Selahattin Demirtaş e Figen Yüksekdağ, também se encontram detidos Ali Ürküt, Nazmi Gür, Alp Altınörs, Günay Kubilay, Aynur Aşan, Bülent Parmaksız, Dilek Yağlı, İsmail Şengül, Pervin Oduncu, Zeynep Karaman e Zeynep Ölbeci. O 22º Tribunal Penal Superior de Ancara decidiu pela prisão preventiva dos nossos colegas em 16 de maio de 2024 e, mais de um ano após essa decisão, anunciou a sua decisão fundamentada em 25 de junho de 2025, tendo o processo sido remetido à 22ª Câmara Criminal do Tribunal Regional de Justiça de Ancara em 24 de setembro de 2025.

Em discurso ao governo, o DEM também lembrou o processo em curso e exigiu a libertação dos políticos detidos:

No caso Kobani, tendo em conta as inúmeras decisões do TEDH proferidas até à data relativamente ao Sr. Demirtaş, ao Sr. Yüksekdağ e aos nossos outros colegas, e, mais recentemente, a decisão do TEDH de 8 de julho de 2025, a decisão do Comité de Ministros deve ser cumprida e os nossos colegas devem ser libertados. Considerando a detenção injusta do Sr. Demirtaş e de Yüksekdağ desde 4 de novembro de 2016, os requisitos das decisões do TEDH devem ser cumpridos, em conformidade com o artigo 90.º, n.º 5, da Constituição. Todos os políticos detidos no contexto deste caso devem ser libertados imediatamente. Para evitar que a confiança na justiça seja ainda mais minada e para fortalecer a fé na paz num momento em que as expectativas de paz social aumentam, os nossos colegas devem ser libertados o mais rapidamente possível.

O advogado de Demirtaş, Mahsuni Karaman, declarou que se o governo não se opusesse até 8 de outubro, a decisão do TEDH sobre Selahattin Demirtaş se tornaria final e que essa data era crítica para a possível libertação de Demirtaş.