Protestos contra Israel continuam na LaLiga
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A faixa "Mostre o cartão vermelho a Israel" aberta pelos torcedores do Osasuna na partida Osasuna-Real Madrid, disputada em 15 de fevereiro, na 24ª semana da LaLiga, também foi repetida nas partidas Alavés-Espanyol, disputadas em 22 de fevereiro, e Sevilla-Mallorca, disputadas em 24 de fevereiro, na 25ª semana da liga.
Antes da partida, que foi disputada no estádio Mendizorroza, casa do Alavés, e terminou com o time visitante vencendo por 1 a 0, os torcedores do Alavés mostraram sua reação desenrolando uma bandeira palestina em uma coreografia e segurando cartolinas vermelhas nas mãos, mostrando o cartão vermelho ao genocida Israel.
Da mesma forma, no Estádio Ramon Sanchez Pizjuan, onde a partida entre Sevilla e Mallorca empatou em 1 a 1, o grupo de torcedores desenrolou uma faixa com os dizeres "Mostre o cartão vermelho a Israel" e uma bandeira palestina.
Os fãs exigiram que os times israelenses fossem excluídos de todas as competições esportivas internacionais devido aos ataques de Israel à Palestina.
Protestos contra Israel, como os que acontecem em estádios na Espanha, são vistos em muitos países ao redor do mundo há muito tempo.
O apelo dos fãs do Celtic foi eficazO grupo de torcedores do Celtic, "Green Brigade", que anunciou estar trabalhando para organizar protestos em apoio à Palestina em mais de 30 países ao redor do mundo, reuniu torcedores de diferentes línguas, raças e religiões nas arquibancadas em partidas disputadas em muitos países, incluindo Escócia, Espanha, Chile, Turquia, Itália, Indonésia e Bélgica, e garantiu que faixas com os dizeres "Mostre o cartão vermelho a Israel" fossem desenroladas.
Dois pesos e duas medidas da FIFA e da UEFAIsrael, que massacrou mais de 48 mil palestinos, incluindo crianças, mulheres e idosos, em Gaza desde 7 de outubro de 2023, continuou a aparecer em organizações esportivas nos 15 meses que antecederam o cessar-fogo.
Apesar do genocídio continuar por mais de um ano, as organizações internacionais de esportes não emitiram sequer uma mensagem de condenação, muito menos impuseram sanções às equipes e atletas israelenses. Atletas israelenses continuaram competindo em torneios internacionais enquanto atletas eram mortos em territórios palestinos.
As decisões tomadas pelas principais organizações esportivas, que ignoraram os crimes contra a humanidade cometidos por Israel, em relação à invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022, chamaram a atenção.
"Há preocupações na comunidade internacional sobre a segurança da Europa. Condenamos veementemente a atual agressão militar russa na Ucrânia. A UEFA trabalha para desenvolver o futebol em linha com o espírito olímpico e dentro da estrutura de valores europeus comuns, como paz e respeito aos direitos humanos", disse a UEFA no segundo dia da invasão da Ucrânia pela Rússia. Ele publicou uma mensagem contendo as seguintes declarações. A FIFA, que se reuniu no mesmo dia, anunciou que partidas internacionais de futebol não seriam disputadas na Rússia e que a bandeira e o hino russos não seriam usados nas partidas. No quarto dia de confrontos, a FIFA e a UEFA suspenderam a participação de clubes e seleções russas em suas organizações.
Desde então, as equipes russas não puderam participar de competições internacionais.
Apesar dessa postura contra a Rússia, a UEFA e a FIFA jogaram o jogo dos "três macacos" quando se tratou de Israel. Tanto que a FIFA não conseguiu sequer dar uma resposta positiva ou negativa à Federação Palestina de Futebol, que entrou com uma ação em maio solicitando que Israel fosse banido dos torneios.
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