AMAL vai gerir novo PADRE com 27 milhões para valorizar territórios rurais no Algarve

A candidatura da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) ao Programa Regional Algarve 2030 foi aprovada, garantindo uma verba de cerca de 27 milhões de euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) para concretizar o PADRE II – Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos, entre 2025 e 2027.
Com foco nos territórios de baixa densidade, o plano irá abranger, na totalidade, os concelhos de Alcoutim, Aljezur, Monchique, São Brás de Alportel e Vila do Bispo. Esta nova fase dá continuidade ao trabalho iniciado com o PADRE I (2014-2020) e pretende dinamizar e valorizar os recursos locais, promovendo a coesão territorial e a fixação da população.
O PADRE II estrutura-se em cinco eixos estratégicos: Conservação da Natureza e Biodiversidade; Rede de Aldeias Inteligentes; Medidas Transversais; Valorização de Recursos e Territórios; e Capacitação e Governança. As intervenções vão desde projetos estruturais até ações de capacitação, com destaque para a introdução de tecnologias digitais em áreas rurais.
A gestão do programa será repartida entre várias entidades. A AMAL assume a coordenação estratégica e operacional dos eixos 2 a 5, em articulação com o Conselho Intermunicipal e a Autoridade de Gestão do Algarve 2030. O eixo dedicado à conservação da natureza ficará a cargo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve.
Estão ainda previstos projetos transversais geridos por parceiros regionais: a Vicentina ficará responsável pela Rede de Mercados Locais; a Região de Turismo do Algarve (RTA) pela promoção turística; a associação In Loco pela Rede Serrana de Autocaravanismo; e a Associação Terras do Baixo Guadiana (ATBG) pelo projeto READY.
Constituída por 16 municípios, a AMAL tem como missão reforçar a identidade regional e promover o desenvolvimento integrado do território algarvio.
Foto: Bruno Filipe Pires
Barlavento