O regresso dos 11+1 e mais um dia para João recordar

Seria, será sempre e ainda é um momento emotivo. Dois meses depois da trágica morte de Diogo Jota, a Seleção Nacional voltou a estar reunida na Cidade do Futebol — e a mais do que obrigatória homenagem ao avançado reabriu uma ferida que nunca estará cicatrizada. Rúben Neves assumiu a palavra em nome do grupo, assim como a camisola ’21’ do melhor amigo, foram inaugurados murais e anunciadas condecorações que também incluem Jorge Costa e ficou claro que sempre que Portugal entrar em campo entrará com 11+1.

Depois da conquista da Liga das Nações, a Seleção Nacional regressa então à competição com um duplo compromisso a contar para a qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026: este sábado defronta a Arménia em Yerevan (17h), na próxima terça-feira visita a Hungria em Budapeste (19h45). A data FIFA presente no calendário inclui ainda a estreia de Luís Freire nos Sub-21, que também cumprem dois encontros de apuramento para o Campeonato da Europa do escalão contra Azerbaijão e Escócia.

Antes de muitos rumarem às respetivas seleções, porém, o mercado de transferências de verão fechou — aliás, o maior mercado de transferências de verão em Portugal fechou. O Benfica gastou mais de 100 milhões de euros, oficializando Dodi Lukébakio no último dia, o FC Porto confirmou Jakub Kiwior e também realizou um investimento inédito e o Sporting, apesar de ter anunciado Fotis Ioannidis nas últimas horas, falhou o empréstimo de Jota Silva por um minuto. Lá fora, o Liverpool deixou 150 milhões nos cofres do Newcastle e fez de Alexander Isak o jogador mais caro de sempre na Premier League, alavancando a liga inglesa para valores recorde de movimentação financeira numa única janela de mercado.

Dentro de campo e ainda no fim de semana, no primeiro Clássico da temporada, o FC Porto venceu o Sporting em Alvalade (1-2) e assinou a primeira derrota dos leões no Campeonato, mantendo-se invicto e totalmente vitorioso ao fim de quatro jornadas. Já o Benfica cumpriu e ganhou em Alverca (1-2), com Florentino a despedir-se dos adeptos encarnados horas antes de rumar ao Burnley. Em Inglaterra, Ruben Amorim carimbou a primeira vitória da época, com o Manchester United a derrotar precisamente o Burnley, e Viktor Gyökeres ficou em branco no desaire do Arsenal contra o Liverpool.

Pelo meio, a Seleção Nacional de hóquei em patins desiludiu no Campeonato da Europa, somando três derrotas em três jornadas da fase de grupos, mas soube golear Andorra nos quartos de final para marcar encontro com Espanha nas meias-finais já esta sexta-feira. O contrário aconteceu no basquetebol: a Seleção Nacional realizou uma exibição em crescendo contra a Estónia no jogo decisivo, deu a volta ao marcador e apurou-se para os oitavos de final do Campeonato da Europa pela segunda vez na história, defrontando a Alemanha já este sábado. Por fim, no futsal, o Sporting goleou o Benfica em Gondomar e conquistou a Supertaça.

Para além de hóquei em patins e basquetebol, o fim de semana traz as finais do US Open, o Grande Prémio de Itália em Fórmula 1, a Supertaça feminina e ainda o Grande Prémio da Catalunha em MotoGP — depois de Miguel Oliveira saber que não vai ficar na Pramac Yamaha no fim da temporada e confirmar que não vai estar na grelha em 2026. A Vuelta entra nos dias decisivos, com João Almeida em segundo lugar da classificação geral e a 46 segundos da camisola vermelha de Jonas Vingegaard depois de uma brutal vitória na subida ao Angliru, o primeiro triunfo do português na competição espanhola e um dos mais importantes da carreira.