Confessa: "Tinha a certeza que ele me ia violar"

Quando, em outbro de 2016, Kim Kardashian abriu a porta do quarto de hotel em que estava alojada em Paris, onde tinha estado como convidada da Semana da Moda da capital francesa, estava longe de imaginar que iria ser vítima de um assalto violento. Agora, nove anos depois, começou o julgamento do caso.
A 13 de maio, a socialite regressou a França para marcar presença em tribunal e testemunhar sobre este assalto, que rendeu aos ladrões nove milhões de euros em joias, entre as quais o anel de noivado oferecido pelo então marido, Kanye West, avaliado em mais de três milhões.
Enquanto falava, Kim não conteve as lágrimas. Contou que, durante o assalto, os criminosos, que tinham idades compreendidas entre os 35 e os 78 anos, a imobilizaram com fita adesiva. “Eu estava nua por debaixo do roupão. Estava tudo exposto e eu tinha a certeza de que ele me ia violar. Rezei e preparei-me para que isso acontecesse... mas ele fechou-me as pernas com fita adesiva”, recordou a milionária, referindo-se a um dos assaltantes, e contando ainda que temeu ser encontrada morta pela mãe, Kris Jenner, ou pela irmã Kourtney, que estavam com ela em Paris.
No mesmo tribunal, esteve o cabecilha do grupo criminoso, Aomar Ait Khedache, de 69 anos, que se encontra com a saúde muito debilitada e já não consegue falar, mas que fez questão de escrever uma carta a pedir desculpas à empresária. “Agradeço a carta, sem dúvida, e perdoo-te, mas isso não apaga os sentimentos, o trauma, nem o facto de a minha vida ter mudado para sempre. Ainda assim, obrigada”, disse, emocionada.
Texto: Andreia Valente; Foto: Instagram
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