Mercados voltam aos ganhos depois de ameaças de Trump

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Mercados voltam aos ganhos depois de ameaças de Trump

Mercados voltam aos ganhos depois de ameaças de Trump

Depois de uma semana negativa para os mercados, as bolsas voltaram aos ganhos na segunda-feira e preparam-se para uma semana sem grandes dados macroeconómicos.

Em vez de dados económicos os investidores enfrentam mais ameaças do presidente norte-americano, Donald Trump, à China, sobre um aumento das tarifas. A China já respondeu, afirmando que estas ameaças “não são a forma correta de lidar com a China”.

“Tudo ia relativamente bem até que na sexta-feira Trump ameaçou com um “aumento massivo” de impostos alfandegários à China. Os índices corrigiram e levaram o saldo semanal a terreno negativo (-2,3% EUA e -2,1% Europa). Com muita dispersão entre setores”, apontam os analistas do Bankinter.

Já de França, na sexta-feira o primeiro-ministro francês aceitou voltar ao cargo. “A nova crise política no país saldou-se com a demissão e nova nomeação de Lecornu como primeiro-ministro. A obrigação francesa a 10 anos aguentou surpreendentemente bem (3,48% vs. 3,46% Itália). Mais uma prova do quão bem o mercado tolera os riscos abertos”, revelam.

Já esta semana vão começar a ser publicados os crescimentos de EPS. “O guidance para o 4T será construtivo graças à boa evolução da banca de investimento e capacidade de manter políticas de remuneração atrativas ao acionista”, apontam.

Nos Estados Unidos ainda se vive uma incógnita, uma vez que o país está a entrar na terceira semana de paralisação. “Mesmo que a administração americana reabrisse, seria improvável a publicação de muitos dos indicadores previstos inicialmente para esta semana”, afirmam, “a falta de informação não facilita a situação para uma Fed dependente dos dados, que irá reunir-se a 29 de outubro. Embora agora mesmo o seu foco de atenção esteja no mercado laboral, que dá sinais de arrefecimento, e o encerramento parcial da administração soma mais motivos de preocupação. Por isso, o mais provável é que Powell pareça bastante dovish (suave) hoje, numa intervenção sobre política monetária e perspetivas económicas”.

“O lógico é que a semana mostre um tom positivo. Sem dados macro relevantes, os resultados empresariais serão fundamentais. Especialmente os resultados dos bancos, mas também os de TSMC e ASML, que abrirão oficialmente a temporada para a tecnologia. Irão servir para testar o setor, que apresenta uma expetativa de geração de lucros superior à do índice”, salientam.

jornaleconomico

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