Governo vende ao BPCE posição do Ministério das Finanças no Novo Banco

O Governo vai vender ao BPCE o capital do Novo Banco controlado diretamente pelo Ministério das Finanças, acompanhando a alienação dos 75% da Lone Star, num negócio que valoriza o banco em 6.400 milhões de euros, foi hoje anunciado.
“O Governo português vai acompanhar a venda da Lone Star, alienando a posição que o Ministério das Finanças controla diretamente”, refere a tutela, em comunicado.
Segundo salienta, “esta venda, associada à distribuição de dividendos do Novobanco que ocorreu este ano, permite ao Estado recuperar quase 2.000 milhões de euros dos fundos públicos injetados na instituição”.
O Ministério das Finanças controla diretamente 11,46% do capital do Novo Banco, através da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, estando os restantes 13,54% nas mãos do Fundo de Resolução.
Num comunicado divulgado hoje, o Fundo de Resolução anunciou já que a venda da sua participação de 13,54% lhe permitirá um encaixe bruto de cerca de 866 milhões de euros.
Este valor, referiu o Fundo, acresce às verbas já recebidas do Novo Banco a título de distribuição de dividendos relativos aos resultados de 2024 (valor bruto: 30 milhões de euros) e no âmbito da redução de capital realizada já em 2025 (149 milhões de euros)”.
Quanto à posição no Novo Banco detida pela Direção-Geral do Tesouro, deverá render cerca de 733 milhões de euros.
Para o Ministério das Finanças, a venda do Novo Banco ao grupo bancário francês BPCE (Banque Populaire Caisse d'Epargne), hoje anunciada, “representa para Portugal um sinal muito importante de confiança dos investidores internacionais no país e na economia nacional”.
“O BPCE é um banco de elevada credibilidade, solidez e performance. A proposta do BPCE permitirá a criação de valor e o apoio à economia nacional e às empresas portuguesas”, considera, destacando tratar-se do “segundo maior banco francês, um dos maiores bancos europeus e um banco de estrutura cooperativa”.
O ministério liderado por Joaquim Miranda Sarmento enfatiza que esta operação “conclui um longo processo, iniciado com a resolução do BES e a posterior alienação, em 2017, do Novobanco à Lone Star, contribuindo para salvaguardar a estabilidade do sistema financeiro português”.
“Adicionalmente, esta operação garante uma maior diversificação dos investidores e acionistas dos bancos que operam em Portugal, evitando assim uma desnecessária concentração geográfica, como o Governo advertiu e se mostrou contra”, refere.
Finalmente, o executivo sustenta que o negócio “também garante a manutenção da atual estrutura do mercado bancário nacional, sem que ocorram problemas resultantes de um eventual processo de concentração, nomeadamente de uma reestruturação, e salvaguarda os níveis de concorrência no sistema bancário português”.
O acordo anunciado hoje para a venda ao grupo BPCE da participação de 75% que os fundos Lone Star detêm no Novo Banco prevê que o negócio seja realizado por um valor estimado de 6.400 milhões de euros para a totalidade do capital do banco, devendo ficar concluído no primeiro semestre de 2026.
Num comunicado divulgado ao início da manhã, o BPCE dizia estar ainda “em conversações com o Governo português e com o Fundo de Resolução Bancária com vista à aquisição das suas participações no novobanco (11,5% e 13,5%, respetivamente), em condições idênticas”.
O Novo Banco foi criado em 2014 para ficar com parte da atividade bancária do Banco Espírito Santo (BES), na resolução deste.
Desde 2017, quando o Novo Banco foi vendido à Lone Star, o Fundo de Resolução bancário injetou 3.405 milhões de euros no banco, provocando várias polémicas políticas e mediáticas. Com o fim antecipado deste mecanismo, em final de 2024, tornou-se possível a venda do Novo Banco e que este pague já dividendos.
A Lone Star anunciou para este ano a venda de parte do banco em bolsa e um plano de distribuição de dividendos para tornar a instituição atrativa para os investidores.
O Governo vai vender ao BPCE o capital do Novo Banco controlado diretamente pelo Ministério das Finanças, acompanhando a alienação dos 75% da Lone Star, num negócio que valoriza o banco em 6.400 milhões de euros, foi hoje anunciado.
“O Governo português vai acompanhar a venda da Lone Star, alienando a posição que o Ministério das Finanças controla diretamente”, refere a tutela, em comunicado.
Segundo salienta, “esta venda, associada à distribuição de dividendos do Novobanco que ocorreu este ano, permite ao Estado recuperar quase 2.000 milhões de euros dos fundos públicos injetados na instituição”.
O Ministério das Finanças controla diretamente 11,46% do capital do Novo Banco, através da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, estando os restantes 13,54% nas mãos do Fundo de Resolução.
Num comunicado divulgado hoje, o Fundo de Resolução anunciou já que a venda da sua participação de 13,54% lhe permitirá um encaixe bruto de cerca de 866 milhões de euros.
Este valor, referiu o Fundo, acresce às verbas já recebidas do Novo Banco a título de distribuição de dividendos relativos aos resultados de 2024 (valor bruto: 30 milhões de euros) e no âmbito da redução de capital realizada já em 2025 (149 milhões de euros)”.
Quanto à posição no Novo Banco detida pela Direção-Geral do Tesouro, deverá render cerca de 733 milhões de euros.
Para o Ministério das Finanças, a venda do Novo Banco ao grupo bancário francês BPCE (Banque Populaire Caisse d'Epargne), hoje anunciada, “representa para Portugal um sinal muito importante de confiança dos investidores internacionais no país e na economia nacional”.
“O BPCE é um banco de elevada credibilidade, solidez e performance. A proposta do BPCE permitirá a criação de valor e o apoio à economia nacional e às empresas portuguesas”, considera, destacando tratar-se do “segundo maior banco francês, um dos maiores bancos europeus e um banco de estrutura cooperativa”.
O ministério liderado por Joaquim Miranda Sarmento enfatiza que esta operação “conclui um longo processo, iniciado com a resolução do BES e a posterior alienação, em 2017, do Novobanco à Lone Star, contribuindo para salvaguardar a estabilidade do sistema financeiro português”.
“Adicionalmente, esta operação garante uma maior diversificação dos investidores e acionistas dos bancos que operam em Portugal, evitando assim uma desnecessária concentração geográfica, como o Governo advertiu e se mostrou contra”, refere.
Finalmente, o executivo sustenta que o negócio “também garante a manutenção da atual estrutura do mercado bancário nacional, sem que ocorram problemas resultantes de um eventual processo de concentração, nomeadamente de uma reestruturação, e salvaguarda os níveis de concorrência no sistema bancário português”.
O acordo anunciado hoje para a venda ao grupo BPCE da participação de 75% que os fundos Lone Star detêm no Novo Banco prevê que o negócio seja realizado por um valor estimado de 6.400 milhões de euros para a totalidade do capital do banco, devendo ficar concluído no primeiro semestre de 2026.
Num comunicado divulgado ao início da manhã, o BPCE dizia estar ainda “em conversações com o Governo português e com o Fundo de Resolução Bancária com vista à aquisição das suas participações no novobanco (11,5% e 13,5%, respetivamente), em condições idênticas”.
O Novo Banco foi criado em 2014 para ficar com parte da atividade bancária do Banco Espírito Santo (BES), na resolução deste.
Desde 2017, quando o Novo Banco foi vendido à Lone Star, o Fundo de Resolução bancário injetou 3.405 milhões de euros no banco, provocando várias polémicas políticas e mediáticas. Com o fim antecipado deste mecanismo, em final de 2024, tornou-se possível a venda do Novo Banco e que este pague já dividendos.
A Lone Star anunciou para este ano a venda de parte do banco em bolsa e um plano de distribuição de dividendos para tornar a instituição atrativa para os investidores.
O Governo vai vender ao BPCE o capital do Novo Banco controlado diretamente pelo Ministério das Finanças, acompanhando a alienação dos 75% da Lone Star, num negócio que valoriza o banco em 6.400 milhões de euros, foi hoje anunciado.
“O Governo português vai acompanhar a venda da Lone Star, alienando a posição que o Ministério das Finanças controla diretamente”, refere a tutela, em comunicado.
Segundo salienta, “esta venda, associada à distribuição de dividendos do Novobanco que ocorreu este ano, permite ao Estado recuperar quase 2.000 milhões de euros dos fundos públicos injetados na instituição”.
O Ministério das Finanças controla diretamente 11,46% do capital do Novo Banco, através da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, estando os restantes 13,54% nas mãos do Fundo de Resolução.
Num comunicado divulgado hoje, o Fundo de Resolução anunciou já que a venda da sua participação de 13,54% lhe permitirá um encaixe bruto de cerca de 866 milhões de euros.
Este valor, referiu o Fundo, acresce às verbas já recebidas do Novo Banco a título de distribuição de dividendos relativos aos resultados de 2024 (valor bruto: 30 milhões de euros) e no âmbito da redução de capital realizada já em 2025 (149 milhões de euros)”.
Quanto à posição no Novo Banco detida pela Direção-Geral do Tesouro, deverá render cerca de 733 milhões de euros.
Para o Ministério das Finanças, a venda do Novo Banco ao grupo bancário francês BPCE (Banque Populaire Caisse d'Epargne), hoje anunciada, “representa para Portugal um sinal muito importante de confiança dos investidores internacionais no país e na economia nacional”.
“O BPCE é um banco de elevada credibilidade, solidez e performance. A proposta do BPCE permitirá a criação de valor e o apoio à economia nacional e às empresas portuguesas”, considera, destacando tratar-se do “segundo maior banco francês, um dos maiores bancos europeus e um banco de estrutura cooperativa”.
O ministério liderado por Joaquim Miranda Sarmento enfatiza que esta operação “conclui um longo processo, iniciado com a resolução do BES e a posterior alienação, em 2017, do Novobanco à Lone Star, contribuindo para salvaguardar a estabilidade do sistema financeiro português”.
“Adicionalmente, esta operação garante uma maior diversificação dos investidores e acionistas dos bancos que operam em Portugal, evitando assim uma desnecessária concentração geográfica, como o Governo advertiu e se mostrou contra”, refere.
Finalmente, o executivo sustenta que o negócio “também garante a manutenção da atual estrutura do mercado bancário nacional, sem que ocorram problemas resultantes de um eventual processo de concentração, nomeadamente de uma reestruturação, e salvaguarda os níveis de concorrência no sistema bancário português”.
O acordo anunciado hoje para a venda ao grupo BPCE da participação de 75% que os fundos Lone Star detêm no Novo Banco prevê que o negócio seja realizado por um valor estimado de 6.400 milhões de euros para a totalidade do capital do banco, devendo ficar concluído no primeiro semestre de 2026.
Num comunicado divulgado ao início da manhã, o BPCE dizia estar ainda “em conversações com o Governo português e com o Fundo de Resolução Bancária com vista à aquisição das suas participações no novobanco (11,5% e 13,5%, respetivamente), em condições idênticas”.
O Novo Banco foi criado em 2014 para ficar com parte da atividade bancária do Banco Espírito Santo (BES), na resolução deste.
Desde 2017, quando o Novo Banco foi vendido à Lone Star, o Fundo de Resolução bancário injetou 3.405 milhões de euros no banco, provocando várias polémicas políticas e mediáticas. Com o fim antecipado deste mecanismo, em final de 2024, tornou-se possível a venda do Novo Banco e que este pague já dividendos.
A Lone Star anunciou para este ano a venda de parte do banco em bolsa e um plano de distribuição de dividendos para tornar a instituição atrativa para os investidores.
Diario de Aveiro