Fundos de investimento mobiliário crescem para quase 22 mil milhões em maio

As aplicações em ações apresentaram uma variação distinta, com um decréscimo de 34,2% nas ações de emitentes nacionais, enquanto as de emitentes estrangeiros subiram 5,7%.

Em relação à dívida pública, as aplicações em títulos nacionais aumentaram 0,8%, enquanto as de emitentes estrangeiros recuaram 0,2%.

O valor aplicado em obrigações teve um desempenho positivo, com um aumento de 8,8% nas obrigações de emitentes nacionais e 6,2% nas de emitentes estrangeiros.

A Galp destacou-se como o título com maior peso nas carteiras dos fundos, representando 11,8% do total investido, após uma valorização mensal de 13,7%. A Jerónimo Martins seguiu com uma subida de 14,7%, enquanto o BCP registou um aumento de 24,7% em relação a abril.

No que diz respeito ao investimento em títulos da União Europeia, as empresas mais representativas nas carteiras foram a Siemens, L’Oreal e Inditex.

Fora da União Europeia, destacaram-se a Microsoft, Visa e Alphabet. A Alemanha foi o principal destino de investimento dos OICVM, absorvendo 23,4% do total das aplicações, seguida pelos Estados Unidos (14,8%) e Luxemburgo (11,3%). Portugal registou uma participação de 4,6%.

Entre as sociedades gestoras com maior quota de mercado, a Caixa Gestão de Ativos lidera com 31,5%, seguida pela IM Gestão de Ativos (23,2%) e pela Santander Asset Management (16,8%).

Em maio, foram lançados vários fundos, incluindo o “GNB Obrigações 25-27”, “Bankinter 100 PPR / OICVM”, “Bankinter Obrigações EUR 2030 PPR / OICVM”, “Bluecrow Portugal Select Fund”, “Caixa Obrigações Fevereiro 2028” e o “Square – Fundo de Investimento Alternativo Mobiliário Flexível Fechado”. Também foi iniciada a “Global Income, Sociedade de Investimento Coletivo Fechada”. No mesmo mês, foi liquidado o “IMGA Obrigações Globais Euro 2025 – 2ª Série”.