Mozart projeta grande final para o Coritiba no Couto e convoca torcida

Após uma derrota histórica no Couto Pereira contra o Paysandu no último sábado (19), o Coritiba voltou a campo e ficou no empate com o Athletic na última terça-feira (22). O resultado pode não ter sido dos melhores, mas a atuação da equipe, em termos de performance, satisfez o técnico Mozart.

O Coritiba saiu atrás no placar, mas conseguiu reagir ao longo da partida. Segundo o treinador, a equipe esteve “desligada” nos primeiros 30 minutos, mas cresceu após o gol de empate e manteve a postura no segundo tempo.

“Depois do empate do Ronier, conseguimos controlar melhor e principalmente o segundo tempo, onde tivemos o controle e as melhores ações, poderíamos ter vencido, apesar do gol anulado deles”, afirma Mozart.

Agora, o Coritiba se prepara para a última partida do primeiro turno. A equipe enfrenta o Amazonas neste domingo (27), às 16h, no Estádio Couto Pereira, e terá a volta da sua principal torcida organizada. A Império Alviverde recebeu efeito suspensivo sob a decisão que proibia os integrantes de frequentar os estádios com faixas e instrumentos.

Para esse jogo e para a sequência do campeonato, o técnico Mozart pretende buscar uma evolução no aspecto ofensivo da equipe. O treinador ainda comentou sobre a torcida comparecer em grande peso.

“Temos mais um jogo na nossa casa e aproveitar a oportunidade. Sei que nosso torcedor vai comparecer em grande número e pode ter certeza que vamos se mobilizar para fazer esse último jogo como uma grande final que é”.

O Coritiba soma 34 pontos nas 18 primeiras rodadas da Série B. Essa é a melhor campanha do clube até essa altura da competição nos últimos anos. Em 2021 e 2019, temporadas em que conquistou o acesso à Série A, o time tinha 33 pontos, após 18 jogos.

Para o jogo contra o Athletic, o técnico Mozart promoveu quatro alterações na equipe titular do Coritiba. As novidades foram as entradas do zagueiro Maicon, do lateral-direito Alex Silva e dos atacantes Clayson e Gustavo Coutinho.

Na coletiva pós-jogo, Mozart explicou que as mudanças faziam parte da estratégia para a partida e também foram influenciadas por questões físicas, como no caso da entrada de Clayson, já que na última partida, ele entrou ainda no primeiro tempo no lugar de Iury Castilho.

“As mudanças englobam tudo, Iury sentiu contra o Paysandu e o Clayson jogou bem. O Coutinho por uma característica de mobilidade e um perfil atlético, de bola parada. O Alex era o titular da posição e ele completa o Josué e o Ronier, as trocas foram nisso, pensando nas questões físicas e o que estudamos do Athletic”.” Explicou o treinador.”, explicou.

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