Com Odair, Athletico faz pior jogo na Série B: tinha um gato na tuba, na Baixada

Lá na Baixada, no jogo Athletico 1 x 1 Ferroviária, pela Segundona, havia gato na tuba. Ficou uma dúvida: quem era esse gato?

Era o árbitro que mandaram lá das colinas do Tocantins, ou eram o treinador Odair Hellmann, Léo Pelé, Raul, Giuliano, Patrick, Viveros, Kardec e… Petraglia.

Não existiu o pênalti que o VAR sugeriu e o árbitro marcou para a Ferroviária empatar. Só que, antes desse erro, o Athletico promovia um festival de horrores.

Seja pela falta de qualidade técnica dos seus jogadores, seja pelos erros que se tornaram sistêmicos do treinador Odair Hellmann. Entre tantos jogos ruins que vem fazendo na Segundona, não houve nenhum pior do que esse, do Furacão.

Afirmar que o presidente Mario Celso Petraglia é o responsável único é cair na repetição. E não há nada pior do que uma análise que repete argumentos, ainda que tenham conteúdo de razão.

Mas é preciso considerar que o nível técnico do Athletico não é inferior ao do Goiás, do Coritiba, do Novorizontino, do Vila Nova, do Remo e da Chapecoense, que estão à sua frente. Todos são iguais, vistos tecnicamente para baixo. Ao contrário, é possível concluir que o nível do Athletico é menos baixo.

Então, como justificar que o Furacão ganhava do Volta Redonda por 2 a 0 e perdeu por 3 a 2?

E como explicar que com um time que gastou só com Léo Pelé, Renan Peixoto e Kevin Viveiros R$ 45 milhões, e que paga salários irracionais para a Segundona, seja incapaz de ganhar da Ferroviária, um time de Série B do Paulista, com seis reservas?

Como das vezes anteriores, a causa imediata dessa fase do Furacão atende pelo nome de Odair Hellmann. E, aí, não se pode culpar Petraglia, porque a cotação do treinador antes de vir era boa, sugestiva, apesar dos fracassos recentes.

Ocorre que nenhum treinador CT do Caju teve tanto tempo para treinar e organizar o time.

Em regra, sem jogos intermediários, tem a oportunidade de treinar em dois períodos, há dois meses. E o que se vê é um Athletico desorganizado que escancara o seu meio e a sua defesa para qualquer time inferior. E, quando ataca, é um bolo só.

O Athletico contra a Ferroviária foi tão carente de um treinador, que arrisco a afirmar que a falta de qualidade do time já não é o fato mais relevante.

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