Rendas de casas no Algarve sobem 10,4% em agosto

Arrendar casa no Algarve ficou 10,4% mais caro em agosto face ao mesmo mês do ano passado, segundo dados do índice de preços do Idealista. O valor mediano do arrendamento na região fixou-se nos 16,1 euros por metro quadrado (m²). Em termos trimestrais, verificou-se uma subida de 6,1%.
Entre os municípios algarvios, Albufeira liderou as subidas, com um aumento de 21,5% nas rendas, seguida de Tavira (19,7%) e Lagos (12%). Também se registaram incrementos em Vila Real de Santo António (6,4%), Portimão (4,9%), Olhão (4,6%) e Loulé (0,4%).
No que respeita aos preços, Loulé é atualmente o município mais caro para arrendar casa no Algarve, com um custo de 17,9 euros/m², seguido por Albufeira (17,2 euros/m²), Lagos (16,6 euros/m²), Tavira (14,5 euros/m²), Portimão (14,2 euros/m²), Olhão (12,8 euros/m²) e Vila Real de Santo António (12,8 euros/m²).
A nível nacional, o preço da habitação para arrendar registou uma subida de 3,3% em agosto, fixando-se nos 16,8 euros/m².
Os preços das casas para arrendar registaram aumentos significativos em várias capitais de distrito e regiões autónomas. As subidas mais expressivas verificaram-se em Viana do Castelo (16,1%), Viseu (13,6%), Leiria (12%), Santarém (10,3%), Coimbra (10%), Castelo Branco (8,6%) e Setúbal (7,3%). Também Braga (6%), Funchal (5,8%), Aveiro (3,9%), Lisboa (2,1%), Porto (1,6%) e Évora (1,5%) registaram valorização.
Lisboa mantém-se como a cidade mais cara do país para arrendar casa, com um valor mediano de 22,2 euros/m², seguida pelo Porto (17,7 euros/m²) e Funchal (15,1 euros/m²). Por outro lado, os mercados mais acessíveis encontram-se em Castelo Branco (7 euros/m²), Viseu (8 euros/m²), Leiria (9,2 euros/m²) e Santarém (9,2 euros/m²).
Em agosto, os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões de Portugal. A liderar as subidas anuais encontra-se a Região Autónoma dos Açores, com um aumento de 15%, seguida pela Região Autónoma da Madeira (10,5%). O Algarve registou a terceira maior subida do país, com uma valorização de 10,4%.
Jornal do Algarve