O que é 'efeito porta'? Por que esquecemos ao mudar de cômodo ou ambiente

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O que é 'efeito porta'? Por que esquecemos ao mudar de cômodo ou ambiente

O que é 'efeito porta'? Por que esquecemos ao mudar de cômodo ou ambiente

Esse efeito foi reforçado por pesquisas anteriores, como as do psicólogo Alan Baddeley na década de 1970, que mostraram que aprendemos e lembramos melhor no mesmo contexto em que adquirimos a informação.

Por que esquecemos ao mudar de ambiente

O esquecimento causado pelo "efeito porta" não tem relação com a distância percorrida e nem com o tempo decorrido —e ocorre até mesmo se apenas imaginarmos atravessar uma porta. Isso acontece porque a memória episódica (ligada a lugares e acontecimentos) e a memória semântica (de conceitos e significados) trabalham em conjunto, usando pistas contextuais para manter informações ativas. Ao mudar de ambiente, essas pistas se alteram, e o cérebro "atualiza" a cena, dando prioridade a novas tarefas.

Além disso, o multitarefamento é um agravante: quando dividimos nossa atenção entre várias ações, parte das informações fica "nos bastidores" e pode se perder na transição. Embora pareça frustrante, esse tipo de esquecimento é natural e ocorre tanto em jovens quanto em idosos, não sendo um sinal de doença.

Na verdade, esquecer também tem um papel positivo: libera espaço mental e evita a sobrecarga de informações, ajudando na adaptação a novas situações.

Quando o esquecimento merece atenção

O esquecimento pontual ao atravessar uma porta é considerado normal. Porém, perdas de memória mais frequentes, graves ou acompanhadas de dificuldades em tarefas diárias podem indicar problemas de saúde. Doenças como Alzheimer, Parkinson, demência com corpos de Lewy e outras condições neurológicas afetam a memória de forma progressiva e necessitam de avaliação médica.

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