Guia dos festivais de verão de 2025, de norte a sul do País

Parque da Cidade, Porto 12 a 15 de junho
O festival que nasceu em Barcelona, em 2001, e aterrou no Parque da Cidade, no Porto, em 2012, tem sempre como argumento mais forte (além do espaço que ocupa, que parece ter sido pensado para receber um festival) um cartaz em que se misturam as mais recentes tendências no mundo do pop, rock, hip-hop e eletrónicas com grandes nomes de créditos já firmados.
Em praticamente todas as listas dos melhores discos de 2024, um nome saltava à vista: a britânica Charli XCX e o seu álbum Brat. É dela, na sua estreia num palco português, um dos concertos mais aguardados do Primavera Sound 2025 (dia 12). O grande nome na área do hip-hop no cartaz deste ano é o do, também britânico, Central Cee (13). E há uma banda que está de regresso e vai fazer muitos fãs irem ao Porto só para os reencontrar: os Deftones (13), de Chino Moreno, que em 2000 lançaram o álbum White Pony, marcando a sonoridade de metal alternativo então em voga. E há muito mais para ver nos quatro palcos do Primavera, que, mais uma vez, abre a época dos grandes festivais de verão. Alguns destaques: Anohni and the Johnsons, Caribou, Fontaines D.C., Glass Beams, Surma (dia 12); Beach House, Michael Kiwanuka, Los Campesinos!, TV on the Radio, A Garota Não (13); Jamie XX, Haim, Parcels, Turnstile, Wet Leg, Kim Deal, Destroyer, Capitão Fausto (14).
Meo KaloramaParque da Bela Vista, Lisboa 19 a 21 de junho
Apesar de ser uma chegada recente ao universo dos grandes festivais de verão em Portugal (a primeira edição aconteceu em 2022), o Kalorama impôs-se rapidamente graças à qualidade do cartaz. Este ano há uma novidade de peso na sua ainda breve história: deixou de ser o último dos festivais de verão, já nos primeiros dias de setembro, e passou a ser um dos primeiros, já em junho. O local, esse, mantém-se: o Parque da Bela Vista, território descoberto para estas funções nas primeiras edições do Rock in Rio, em Lisboa.

Voltando a afirmar a sustentabilidade e a ligação à comunidade de Chelas como valores essenciais, o Kalorama volta a destacar-se pelos músicos que consegue levar aos seus três palcos (um deles para DJ). Em 2025, destaque para os cabeças de cartaz Pet Shop Boys, que atuam logo na primeira noite (19, às 22h44). Na sexta, 20, ainda ao fim da tarde, no palco San Miguel, os apreciadores de rock intenso e tocado bem alto não podem perder a sucessão dos portugueses Máquina (um segredo cada vez mais mal guardado, às 18h40) e dos norte-americanos Model/Actriz, que lançaram já este ano o segundo álbum, Pirouette, e mostraram no Festival Vodafone Paredes de Coura do ano passado do que são capazes, com o vocalista Cole Haden a percorrer incansavelmente toda a área do público.
Há muito mais para ver, num programa diverso: entre outros, David Bruno, Father John Misty, Flaming Lips, Cara de Espelho, Sevdaliza, L’Impératrice (dia 19); Best Youth, Azealia Banks, Scissor Sisters, FKA Twigs, Róisín Murphy (20); e Jasmine 4T, Noga Erez, Jorja Smith e Damiano David (vocalista dos italianos Måneskin), Badbadnotgood e Branko (21).
Med LouléLoulé 26 a 28 de junho

Como sempre, nem só de música se faz o Med Loulé, que junta aos concertos uma programação paralela com foco na gastronomia, artes plásticas, animação de rua, artesanato, dança, teatro, cinema e workshops. Mas no centro de tudo está a world music, com espetáculos espalhados por cinco palcos. Na edição deste ano, com 38 concertos e Cabo Verde como país convidado, destaque para, entre outros, os Ferro Gaita, Dino d’Santiago & Os Tubarões, Vieux Farka Touré, Carminho (dia 26); Cesária Évora Orchestra, os jamaicanos The Congos & The Gladiators, A Garota Não (27); e Sílvia Pérez Cruz com Salvador Sobral, Paulo Flores, Milhanas e Queen Omega (28).
Evil LiveEstádio do Restelo, Lisboa 27 a 29 de junho
Há muitos nomes de peso (palavra não escolhida ao acaso) neste festival urbano dedicado ao rock mais pesado e às várias sonoridades do heavy metal. Clássicos como os Judas Priest (fundados em 1969!) e os Death Angel (formados, em 1982, em São Francisco) juntam-se a nomes mais recentes como os Opeth, os Korn ou os mascarados Slipknot. No contingente nacional, destaque para os concertos de RAMP e Bizarra Locomotiva.
Lisb-On, Jardim SonoroJardim Keil do Amaral, Lisboa 27 a 29 de junho
Centrado nas músicas eletrónicas, o Lisb-On volta ao Jardim Keil do Amaral, em Monsanto. Entre descontração em registo chill out e ritmos mais acelerados, que convidam ao movimentos dos corpos, a maioria das apresentações são assinadas por DJ de várias origens geográficas e estilos. O norte-americano Maceo Plex e o holandês Speedy J são dois dos nomes mais aguardados.
Jardins do MarquêsPalácio do Marquês de Pombal, Oeiras 28 a 30 de junho, 2, 5, 6 e 9 de julho
O conselho para um público festivaleiro que não procura propriamente ambientes frenéticos e grandes aventuras mantém-se: “recomendamos que se faça acompanhar de agasalho”. O reggae dos The Wailers (a 28), Cat Power interpretando Bob Dylan e Gisela João (29), José González e Mayra Andrade (30), a brasileira Simone (5 de julho), Mario Biondi e Herman José (6) e a histórica banda brasileira Paralamas do Sucesso (9) são os destaques deste edição. O dia 2 de julho está reservado para a comédia, com Pedro Teixeira da Mota e vários convidados (Luana do Bem, Salvador Martinha, entre outros).

Hipódromo Manuel Possolo, Cascais 4, 12, 15, 17, 23, 26 e 31 de julho
O jazz na sua denominação pode levar algumas pessoas ao engano, mas este festival, que se espalha ao longo do mês de julho, já conquistou um público que sabe bem que, ali, muitos géneros musicais convivem. Destaque nesta edição para os concertos do sempre intenso Benjamin Clementine (dia 4), Seal (12), Ezra Collective (15), os brasileiros Gilsons (17), Slow J (23) Tindersticks e Ganso (26) e Masego, Razy e Amaura (31).
Sumol Summer FestPraia de São João, Costa da Caparica 4 e 5 de julho
É um festival de música, sim, mas, mais do que isso, quer funcionar como ponto de encontro para um público muito jovem que também tem interesses pela arte urbana, o skate, a dança e… as muitas atividades possíveis na praia. O cartaz musical faz-se, sobretudo, de hip-hop e músicas urbanas, como o funk brasileiro. MC Cabelinho, Lil Tecca, Zara G, Tiacorine, Jüra, Chyna e ATJ (dia 4) e Lil Tjay, Morad, MC Luuky, Rap Crioulo, Tixa, SleepyThePrince e Yuri NR5 são os nomes anunciados para fazerem a festa nestas duas noites na Caparica.
RFM Somni IntermarchéPraia do Relógio, Figueira da Foz 4 a 6 de julho
Aproveitando o extenso areal da Figueira da Foz, é o festival português que mais pode vangloriar-se de levar o seu público para a praia. A animação faz-se sobretudo com DJ em palco e neste ano o Somni tem vários nomes que arrastam multidões para apresentar. É o caso, sobretudo, de Steve Aoki, conhecido por lançar bolos para o público (dia 5), mas também de Timmy Trumpet (6) e do brasileiro Alok.
NOS AlivePasseio Marítimo de Algés 10 a 12 de julho
O NOS Alive impôs-se desde 2007 (quando ainda se chamava Optimus Alive) como o grande festival de verão português e o que melhor soube (a par do Primavera Sound, no Porto) atrair público estrangeiro, sobretudo britânicos. No balanço da edição de 2024, uma média de 55 mil espectadores por dia passaram pelo Passeio Marítimo de Algés. A variedade do cartaz em sete palcos e a aposta em grandes nomes da cena pop e rock mundial são o grande argumento do NOS Alive; a localização, às portas de Lisboa, ajuda a atrair multidões.

Na edição de 2025, os bilhetes para o primeiro dia esgotaram rapidamente, muito provavelmente graças à cabeça de cartaz: a muito jovem (22 anos) estrela Olivia Rodrigo, que começou por afirmar-se em séries do canal Disney (especialmente High School Musical). A substituição de última hora que aconteceu para o último dia do festival também vai garantir, acreditamos, uma corrida às bilheteiras: os Kings of Leon cancelaram, devido a uma lesão do vocalista, e avançaram os Muse, com uma boa legião de fãs em Portugal, que se juntam, nessa noite, aos Nine Inch Nails, Future Islands, Foster the People, Amyl and the Sniffers, Jet, entre outros. Mostrando uma mudança em relação à estratégia habitual do festival, o cabeça de cartaz do segundo dia, 11, é um DJ e produtor de música eletrónica: o ítalo-americano Anyma, que sobe ao palco na mesma noite que a dupla francesa Justice.
BoomIdanha-a-Nova 17 a 24 de julho
Acontece de dois em dois anos e é o único festival que não precisa de anunciar nenhum nome de um artista que aí vai atuar para que os bilhetes esgotem num ápice, comprados por gente de todo o mundo. Mais do que um festival de verão com concertos em vários palcos, o Boom é uma experiência imersiva, nas margens da barragem Marechal Carmona, que tem muita música de dança eletrónica, mas vai bem para lá disso, com exposições, oficinas e atividades ligadas a culturas ditas alternativas.

Vários locais de Porto Covo e Sines 18 a 26 de julho
A cidade da costa alentejana volta a ser o centro do mundo por uns dias. Este ano, chega-se à 25ª edição do Festival Músicas do Mundo, em Sines e Porto Covo, celebrando um festival que conseguiu impor-se com uma identidade muito própria e uma programação atenta e exigente sintonizada com o universo da world music – ou seja, música de raízes tradicionais de culturas dos quatro continentes. O programador, Carlos Seixas, gosta de manter um perfil discreto, mas é o grande responsável, desde início, por esta grande festa anual com todos os ritmos do mundo.
Mais uma vez, o festival começa em Porto Covo, entre 18 e 20 de julho, com concertos de entrada livre: Maestro Espada (Espanha), Tiago Mago (França) e Kamakan (Irão), a 18; Ana Lua Caiano, Bashar Murad (Palestina), Pamela Badjogo (Gabão), 19; A Pedreira (Galiza), Selin Sümbültepe (Turquia), Kalàscima (Itália) e Ácido Pantera (Colômbia), 20.

A passagem para Sines, com epicentro no castelo, faz-se no dia 21. Ao todo o FMM, em 2025, vai receber 49 concertos com artistas originários de 35 países. Destaque para a histórica Orchestra Baobab (dia 26, 23h30) e, também do Senegal, Youssou N’Dour (23, 23h30). O jamaicano Max Romeo, que morreu em abril passado e tinha concerto previsto em Sines este ano, terá direito a um concerto de homenagem/tributo (24 de julho). Rokia Traoré (Mali), O Mistério das Vozes Búlgaras, a mexicana Julieta Venegas são outros nomes consagrados neste 25º FMM. Como sempre, também há, em Sines, um bom contingente de artistas de países de língua portuguesa: Nação Zumbi, Lena d’Água, Ana Lua Caiano, Bonga, Capicua, Bia Ferreira e Roberto Chitsondzo garantem a presença lusófona.
MimoAmarante 18 a 20 de julho
Importado do Brasil, onde, desde 2004, é um dos maiores festivais com entrada gratuita, o Mimo instalou-se, em Portugal, à beira do rio Tâmega, em Amarante, onde chega agora à sexta edição. Além dos concertos, o Mimo aposta em palestras, workshops, oficinas, cortejos e roteiros culturais, transformando a cidade durante três dias. São muitas as propostas musicais, juntando músicos e DJ de 13 nacionalidades, sempre com entrada livre. Fogo Fogo, Ana Moura, a brasileira Jéssica Gaspar, a norte-americana Aja Monet e um DJ set de Daddy G (fundador dos Massive Attack) são alguns dos destaques deste ano.
Meo Marés VivasVila Nova de Gaia 18 a 20 de julho
Desde as primeiras edições que teve a ambição de ser um festival para “toda a família”, programando, lado a lado, artistas com públicos muito diferentes. Em 2025, essa estratégia continua a ser seguida. Para pais/mães e até avôs/avós que ainda não se cansaram de ouvir Still Loving You e de, com os olhos semicerrados, fazer movimentos de air guitar, aí estão os alemães Scorpions (dia 18). Para o público mais jovem há o reaggaeton do porto-riquenho Ozuna, o fenómeno brasileiro Pedro Sampaio, Calema ou Nenny. Um dos nomes mais fortes do cartaz deste ano, os Thirty Seconds to Mars, de Jared Leto, apela aos jovens adultos que acompanharam o crescimento da banda no início do século (atuam no mesmo dia que Miguel Araújo e Os Quatro e Meia, 19). E, claro, também há concertos para todas as idades, como o dos eternos Xutos & Pontapés (18).

Quinta da Ponte, Briteiros, Guimarães 25 e 26 de julho
Um caso exemplar da máxima que diz que não há “má publicidade”. Este pequeno festival foi muito falado quando, em 2023, o gigante Rock in Rio resolveu ameaçar a organização de um processo judicial se não alterassem o nome. Resultado: o Rock in Rio Febras cresceu como nunca, por ali, se tinha imaginado… A entrada é grátis (“sujeita a reserva”) e na informação sobre o horário lê-se “até a GNR chegar.” Para esta quarta edição já há um nome grande internacional confirmado, os americanos Dandy Warhols, que se juntam ao projeto José Pinhal Post-Mortem Experience. Mais nomes serão anunciados.
AGOSTO NeopopViana do Castelo 7 a 9 de agosto
Já vai na 18ª edição, este festival que se instala, com dois palcos, no forte de Santiago da Barra, em Viana do Castelo, em nome da música de dança eletrónica. O mote para esta edição é “interplanetary dance music” e o objetivo é o mesmo de sempre: pôr o público a dançar até o dia começar a clarear (e até depois). Charlotte De Witte, Frank Maurel, Jeff Mills e Nina Kraviz são alguns dos DJ de renome mundial que vão atuar no Neopop este ano.

Paredes de Coura 13 a 16 de agosto
Não é à toa que muitos, e cada vez mais, falam em Couraíso. O icónico anfiteatro natural de relva virado para o palco principal, a descontração geral entre grandes árvores e a proximidade da Praia Fluvial do Taboão, junto ao espaço de campismo que serve o festival, faz com que muitos peregrinem anualmente, em agosto, em direção a Paredes de Coura, independentemente do cartaz. Mas a música é algo que ali se leva muito a sério desde 1993, quando o festival era pouco mais do que um grande sonho de uns jovens da terra. Essa mistura de exigência no cartaz e condições naturais tem feito o Vodafone Paredes de Coura brilhar em muitos prémios internacionais e fez dele um dos lugares favoritos para tocar de muitos músicos de todo o mundo.

O programa dos dois palcos é, sempre, uma boa oportunidade para descobrir música nova, bandas emergentes ou menos conhecidas por cá, num equilíbrio com grandes nomes, por norma mais ligados às cenas indie e alternativas (etiquetas que, porventura, cada vez têm menos significado, já que podem abranger estilos musicais muito díspares). Os horários da edição de 2025 ainda não são conhecidos, mas o cartaz está fechado com, entre muitos outros, Vampire Weekend, Zaho de Sagazan, Nilúfer Yania, Cass McCombs, Samuel Úria, Capicua, Unsafe Space Garden (13); Lola Young, Portugal the Man, Perfume Genius, Linda Martini, Glockenwise (14); King Krule, Black Country, New Road, Bar Italia, Ela Minus,Dino d’Santiago, Memória de Peixe (15); e Franz Ferdinand, Air, Sharon Van Etten, DIIV, Ana Frango Elétrico, Xinobi e Cassete Pirata (16).
Sol da CaparicaParque Urbano da Costa da Caparica 14 a 17 de agosto
É um festival de verão ligado a uma câmara municipal, a de Almada, o que não é muito comum (os residentes no concelho têm descontos especiais). O músico André Sardet assumiu a direção artística desta 10ª edição e desenhou um cartaz que, como sempre, privilegia a música nacional. Plutónio, Dillaz, Julinho KSD e David Carreira são os nomes fortes da primeira noite. No dia 15, destaque para Richie Campbell e Nininho Vaz Maia. Os Da Weasel prometem fazer a festa, jogando em casa, no dia 16 e a 17 os cabeças de cartaz são os Wet Bed Gang.

Vilar de Mouros, Caminha 20 a 23 de agosto
Houve uns anos em que a tradição esteve tremida, passaram-se vários verões sem este festival minhoto. Mas, agora, parece que Vilar de Mouros regressou de vez, honrando um passado que remonta aos anos 60 e faz dele um festival histórico, com muitos episódios para contar (a primeira edição aconteceu há precisamente 60 anos).

No cartaz deste ano destaquem-se vários regressos, a começar pelos históricos punks Sex Pistols (quem diria que se celebrizaram gritando “no future!”…) com Frank Carter, os James, The Kooks, The Stranglers, Stereo MC’s ou o metal alternativo dos Papa Roach. Girlband! e The Ting Tings são algumas (boas) propostas de bandas mais recentes. Vilar de Mouros foi o cenário escolhido, este ano, para a reunião dos Da Weasel, que já aconteceu, sempre com grande sucesso, noutros festivais, desde o concerto no NOS Alive em 2022.
ExtramuralhasLeiria 21 a 23 de agosto
Já na 14ª edição, anuncia-se sem meias-tintas como “festival gótico.” Mas ouvindo, todos os anos, as propostas que chegam a este festival de Leiria percebe-se que esse é, hoje, um universo bem abrangente, que vai das mais melancólicas e serenas melodias ao rock mais pesado e a experiências eletrónicas. A banda britânica And Also the Trees e o músico Matt Elliott (ambos no dia 21) são os destaques na programação deste ano. Como sempre, há várias surpresas possíveis vindas de músicos que não costumam vir a Portugal, caso do enigmático projeto S Y Z Y G Y X, de Luna Blanc (dia 22), que chega de Washington DC.

Campo Primeiro de Maio, Crato 27 a 30 de agosto
Existe há 39 anos e faz lembrar as antigas festas de verão que havia (e ainda há…) um pouco por todo o País: stands das empresas locais, artesanato e uma boa presença da gastronomia local em várias barraquinhas-restaurantes que aí se instalam enquanto dura o festival. De há uns anos para cá, houve uma maior aposta nos concertos. E pelo cartaz apresentado para esta edição, intui-se que a ideia é atrair um público mais jovem. O produtor nacional Mizzy Miles e Plutónio são os nomes anunciados para a primeira noite. A dupla Lon3r Johny e ProfJam atuam no dia 28. No dia 29, num estilo completamente diferente e sintonizado com as tradições alentejanas, sobe ao palco Luís Trigacheiro (com Buba Espinho e Diogo Piçarra como convidados). Outros nomes ainda podem vir a ser anunciados.
SETEMBRO Festival FVila Adentro, Faro 4 a 7 de setembro
É já a décima edição deste festival, que aposta forte na música nacional e gosta de se anunciar como o último da temporada de festivais de verão. Para assinalar a data redonda, preparou-se uma edição especial, com quatro dias (sendo que o quarto coincide com o dia da cidade e do município de Faro). Prometem-se várias novidades para 2025, mas falta, ainda, o anúncio do mais importante: os músicos que ali vão atuar este ano. Calma, o verão só começa no próximo dia 21 de junho…
Avante!Quinta da Atalaia, Amora, Seixal 5 a 7 de setembro
Ainda não se usava a expressão “festivais de verão” e já a Festa do Avante! era um grande festival de verão, com muitos concertos, exposições, cinema, gastronomia e outras atividades. Quem acha que é, sobretudo, um evento político ligado ao PCP é porque, provavelmente, nunca lá pôs os pés. Entre os muitos concerto anunciados para este ano estão Capicua, A Garota Não, Stereossauro com Carlão, Ana Lua Caiano, DJ Ride e Pedro Jóia, Fogo Fogo, Selma Uamusse, Linda Martini, Gisela João, Paulo de Carvalho, Tó Trips & Fake Latinos e a Orquestra Sinfonietta de Lisboa.

12º Jazz no Parque da Maia
Projeto Contacto/Improvisação, Mané Fernandes, Joana Raquel, João Martins, João Próspero. Parque Central da Maia > 13-15 jun
Jazz na Real Vinícola
Orquestra Jazz de Matosinhos convida Perico Sambeat, Antonio Loureiro. Real Vinícola, Av. Menéres, 456, Matosinhos > 14, 21 e 28 jun
5º Jazz no Parque do Barreiro
Trio Emmet Cohen, Litlle Big/Aaron Parks, Songsayer de Rita Maria e Nuno Costa, Amy Gadiana, Daniel García Trio, Azul/Carlos Bica. Parque da Cidade, Av. Escola dos Fuzileiros Navais, Barreiro > 27-29 jun
11º Julho é de Jazz
David Murray Quartet, Orquestra Jazz de Matosinhos com Peter Evans, Vijay Iyer Trio e Mary Halvorson’s Amaryllis Sextet, Ava Mendoza com Brad Jones e Hamid Drake, Ricardo Toscano e Gabriel Ferrandini, Zoh Amba Sun Ensemble e Fourward. Theatro Circo e gnration, Braga > 2-12 jul
Matosinhos em Jazz
Amaro Freitas, Mansur Brown, Cherise, Lana Gasparotti, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música convida Gileno Santana, Orquestra Jazz de Matosinhos & Ricardo Ribeiro. Coreto do Jardim Basílio Teles, Matosinhos e Praça Guilhermina Suggia, Matosinhos > 5-6, 12-13, 19-20 jul, 24-25 jul
Que Jazz É Este?
Manuel Linhares, Spinifex Sings, Miguel Valente Quarteto, workshops. Vários locais de Viseu > 9-20 jul
Funchal Jazz
João Barradas Trio, Azul/Carlos Bica, Fred Hersch Trio, Lakecia Benjamin, Maria Schneider e Orq. de Jazz do Funchal. Parque de Santa Catarina, Funchal > 10-12 jul
Porta-Jazz ao Relento
Jardins do Palácio de Cristal, Porto > 10-13 jul
Jazz no Parque de Serralves
Parque de Serralves, R. D. João de Castro, 210, Porto > 5-6, 12-13 jul
41º Jazz em Agosto
Heart Trio, Rafael Toral, Kris Davis Trio, Mariam Rezaei, Darius Jones, Luís Vicente Trio, João Próspero, MOPCUT + Moor Mother + Dälek, X-Ray Hex Tet, Shane Parish, Thumbscrew, Elias Stemeseder & Christian Lillinger, Patricia Brennan Septet. Fundação Calouste Gulbenkian > Av. de Berna, 45 A, Lisboa > 1-10 ago
Visao