A PPL e a IOŚ vão cooperar para reduzir o impacto negativo do transporte aéreo no ambiente

Os Aeroportos Poloneses e o Instituto de Proteção Ambiental assinaram uma carta de intenções na quinta-feira para cooperação em atividades de pesquisa e desenvolvimento ambiental. Isso inclui a realização de pesquisas sobre o impacto do transporte aéreo e a redução de seu impacto negativo no meio ambiente.
A carta foi assinada pelo vice-ministro da Infraestrutura, Maciej Lasek, pelo vice-ministro do Clima, Krzysztof Bolesta, pelo membro do Conselho de Administração da PPL para Estratégia e Marketing, Adam Sanocki, e pelo diretor do Instituto de Proteção Ambiental – Instituto Nacional de Pesquisa, Marcin Stoczkiewicz.
Conforme explicado na coletiva de imprensa de quinta-feira, a PPL e o Instituto de Proteção Ambiental (IOŚ) realizarão atividades de pesquisa e desenvolvimento com o objetivo de reduzir o impacto negativo do transporte aéreo no meio ambiente, na qualidade do ar e nas emissões de CO2 e ruído. O acordo também visa apoiar e promover iniciativas ESG na indústria da aviação, bem como o desenvolvimento de soluções tecnológicas sustentáveis.
"Estou muito satisfeito que esta carta tenha sido escrita. Agora somos líderes em todos os setores em desenvolvimento na Europa, líderes em alcançar zero emissões na aviação até 2050", disse Maciej Lasek na quinta-feira.
Krzysztof Bolesta destacou que a questão do clima e da proteção ambiental também afeta a competitividade da indústria da aviação.
"Trata-se de atrair passageiros com soluções ecológicas e ecologicamente corretas. Precisamos ser líderes em mudança, líderes em inovação climática e ambiental, para tornar as viagens mais fáceis e agradáveis para os passageiros, mas também mais econômicas, porque menos emissões também significam menos combustível e, portanto, custos de viagem mais baixos", destacou Bolesta.
Marcin Stoczkiewicz explicou que, como parte da colaboração, será criado um grupo de trabalho para determinar o impacto das mudanças climáticas na indústria da aviação. "Esses eventos climáticos extremos já estão causando perdas muito significativas à indústria da aviação", observou. Ele acrescentou que o grupo também trabalhará no impacto dos riscos regulatórios na indústria da aviação. Além disso, se esforçará para prever e apresentar à PPL como a indústria pode se adaptar, por exemplo, às regulamentações ambientais da UE. "Trabalharemos com esses grupos de trabalho na implementação da diretiva, a nova diretiva de qualidade do ar, na Polônia. Esta diretiva também impõe requisitos significativos aos aeroportos", acrescentou.
Stoczkiewicz observou que a indústria da aviação é difícil de descarbonizar, tornando a neutralidade climática um "enorme desafio". Ele acrescentou que outro problema são as emissões significativas de ruído do setor.
Em entrevista ao PAP, o diretor do IOŚ esclareceu que o grupo de trabalho iniciará seus trabalhos após as férias de verão, em meados de agosto. Ele acrescentou que será um grupo de trabalho único com subgrupos.
Questionado pelo PAP sobre quando os primeiros resultados das atividades do grupo de trabalho poderiam ser esperados, o vice-ministro Bolesta estimou que eles seriam visíveis "dentro de um ano". "O Instituto de Proteção Ambiental (...) é a melhor instituição, com as melhores pessoas, para ajudar as empresas a se adaptarem às mudanças climáticas, a monitorar o impacto de suas operações nas mudanças climáticas e a melhor forma de combatê-las", disse Bolesta.
Durante a conferência, Adam Sanocki enfatizou que a indústria da aviação tem um enorme impacto no desenvolvimento econômico da Polônia. Ele acrescentou que é "extremamente importante" para a PPL que o impacto da aviação no desenvolvimento econômico seja sustentável.
"Não se trata apenas de mais de 500.000 empregos, mas também – como calcularam os especialistas da ACI Europe – um aumento de 10% nas conexões aéreas afeta o PIB per capita em aproximadamente 0,5%. (...) Desde o início, temos nos esforçado para garantir que as enormes receitas que geramos estejam em harmonia não apenas com a comunidade local, mas também com o meio ambiente, e para minimizar esse impacto no meio ambiente", observou.
Conforme explicado pela PPL, a cooperação também se concentrará na implementação de soluções que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e o ruído ao redor dos aeroportos, colaborando no desenvolvimento de tecnologias de hidrogênio, desenvolvendo e usando combustíveis de aviação sustentáveis (SAF), otimizando a eficiência energética dos aeroportos (aumentando a eficiência energética e utilizando fontes de energia renováveis) e implementando iniciativas educacionais que promovam a proteção ambiental no transporte aéreo. (PAP)
bpk/ mick/ arrastar/
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