Morreu o bispo Kazimierz Romaniuk, um destacado estudioso bíblico e primeiro bispo de Varsóvia-Praga
"Bom Jesus, mostra ao Bispo Kazimierz a Tua misericórdia!" – com estas palavras a diocese se despediu do seu primeiro pastor. Informações sobre os serviços funerários serão fornecidas posteriormente.
Conforme relatado pela Cúria, o bispo Kazimierz Romaniuk faleceu no Instituto Médico Militar de Varsóvia, cercado por orações e apoio de seus entes queridos.
– "Dizemos adeus a um grande homem da Igreja, um estudioso da Bíblia, um pastor e um professor", escreveu a diocese de Varsóvia-Praga em um comunicado. O anúncio enfatizou que a obra da vida do Bispo Romaniuk – suas traduções, trabalhos acadêmicos e ministério pastoral – permanecerão como um testemunho duradouro de sua fé e devoção à Igreja.
Estudioso da Bíblia, tradutor, educador de geraçõesO bispo Kazimierz Romaniuk nasceu em 21 de agosto de 1927 em Hołowienki, na Mazóvia. Foi ordenado sacerdote em 16 de dezembro de 1951 pelo Cardeal Stefan Wyszyński. Depois de estudar teologia e Bíblia em Roma, ele retornou à Polônia, onde por décadas educou futuros padres e teólogos como palestrante, professor e reitor dos seminários teológicos de Varsóvia.
Sua maior obra foi a tradução da versão completa da Sagrada Escritura, conhecida como Bíblia de Varsóvia-Praga, concluída em 1997. É a única tradução original da Bíblia na Polônia feita por uma pessoa, e ainda é valorizada por sua clareza de linguagem e fidelidade ao texto original.
"Eu queria que fosse uma Escritura Sagrada que todo polonês pudesse entender sem comentários", disse o Bispo Romaniuk ao apresentar sua obra monumental.
O primeiro bispo da diocese de Varsóvia-PragaEm 25 de março de 1992, pela bula papal Totus Tuus Poloniae populus de João Paulo II, o Bispo Romaniuk foi nomeado o primeiro Ordinário da recém-criada Diocese de Varsóvia-Praga. Foi sob sua liderança que as estruturas administrativas e pastorais da diocese foram construídas, e novas paróquias, um seminário teológico e obras de caridade foram estabelecidas.
Como bispo, ele era conhecido por sua proximidade com os fiéis, enorme diligência e paixão pastoral. – Ele era um homem de profunda fé que serviu a Igreja e aos outros de todo o coração – lembra o clero da diocese.
Após se aposentar em 2004, o bispo Romaniuk não parou de trabalhar. Ele continuou a publicar, liderar retiros e apoiar jovens clérigos com sua sabedoria e experiência.
— Informações sobre as cerimônias fúnebres serão fornecidas posteriormente — disse a cúria.
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