Anúncio importante de Donald Trump sobre a Ucrânia: "A Europa pagará"

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que transferiria armas para a Ucrânia, mas a União Europeia pagaria por elas. "Os europeus nos reembolsarão por esse equipamento", enfatizou. Ele acredita que os Estados Unidos forneceram apoio desproporcional desde o início da guerra, portanto, desta vez, abordarão a questão "em termos comerciais". Na segunda-feira, Trump deve anunciar novos planos para a Ucrânia e sanções contra a Rússia.

Em seu discurso de domingo, Donald Trump voltou a criticar Vladimir Putin por "falar lindamente", mas lançar bombardeios à noite. O líder americano, que se reunirá com o Secretário-Geral da OTAN, Mark Rutte, na segunda-feira, também mencionou a transferência de diversas armas para Kiev.

" Eles nos pagarão 100% por isso . (...) Demos US$ 350 bilhões em apoio à Ucrânia, US$ 100 bilhões à Europa. Isso também é muito dinheiro, mas eles deveriam pagar mais. Então, enviaremos armas, e eles (os europeus - nota do editor) nos reembolsarão por esse equipamento . Não parece ótimo?", declarou.

O anúncio indica que a Ucrânia receberá "um certo número" de mísseis Patriot, mas Trump não especificou se isso se refere ao sistema de defesa aérea ou aos mísseis em si. O presidente argumentou, no entanto, que "a Europa pagará por eles" e que os EUA farão um bom negócio com isso : "Não pagaremos por eles, mas os enviaremos; será um negócio para nós", anunciou, acrescentando que também emitirá uma "declaração importante" na segunda-feira sobre um possível endurecimento das sanções contra a Rússia .

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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, teria apoiado a ideia de financiar armas de países europeus e a propôs aos EUA durante a cúpula da OTAN em Haia, em junho, segundo o Axios, citando suas fontes. O site também informa que os EUA planejam fornecer à Ucrânia armas ofensivas, incluindo mísseis de longo alcance. Essas armas permitiriam que ela atacasse alvos no interior da Rússia .

"Trump está muito irritado com (Vladimir) Putin. Sua declaração amanhã será muito agressiva", disse o senador republicano Lindsey Graham à Axios no domingo. O presidente dos EUA criticou repetidamente o líder russo por promessas vazias e pelos bombardeios de cidades ucranianas.

O Axios relata que, durante a conversa de Trump com Putin em 3 de julho, o líder russo reiterou sua intenção de concluir suas missões militares. Putin anunciou que , nos próximos 60 dias, um ataque massivo seria lançado para ocupar completamente as regiões ucranianas que a Rússia anexou ilegalmente — Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhya e Kherson.

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Donald Trump falou sobre o acordo EUA-OTAN na semana passada. Ele disse, entre outras coisas, que a aliança pagaria pelas armas que os Estados Unidos estavam dispostos a enviar para defender o território ucraniano. No domingo, ele também criticou as negociações com o líder russo.

"Estou muito decepcionado com o presidente Putin. Achei que ele fosse alguém que acreditava no que dizia . Mas ele fala lindamente e depois bombardeia as pessoas à noite. Não gostamos disso", garantiu.

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A Alemanha, no entanto, não fornecerá armas antimísseis à Ucrânia. O Ministro da Defesa, Boris Pistorius, anunciou que seu país não fornecerá mais sistemas Patriot, pois possui apenas seis em seu estoque. "Isso não é muito, especialmente considerando os objetivos da OTAN para o que precisamos alcançar. Certamente não podemos fornecer mais", disse ele em entrevista ao Financial Times. Berlim também não tem planos de fornecer mísseis Taurus de longo alcance à Ucrânia.

O ministro alemão deve se reunir com o Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, na segunda-feira para discutir um plano de transporte de armas americanas para a Ucrânia. Além do "roteiro" mencionado, questões de defesa da União Europeia também devem ser discutidas.