A Swatch continua sua recuperação em Zurique após garantias no mercado dos EUA.

(Il Sole 24 Ore Radiocor) - A Swatch dá continuidade à recuperação iniciada na véspera na Bolsa de Valores de Zurique, graças às declarações tranquilizadoras da administração em relação ao mercado americano. As ações do grupo relojoeiro subiram mais de dois pontos percentuais na manhã de 28 de agosto, após uma alta de 6,3% na sessão anterior, quando as projeções da administração se recuperaram. Em cinco dias, o preço subiu 9,6%, mas permanece aproximadamente 6,5% abaixo do início do ano.

Durante uma teleconferência, a Swatch garantiu que o mercado americano está se desenvolvendo dinamicamente e que o obstáculo tarifário pode ser superado , de acordo com um trader. A empresa indicou que os números de vendas são sólidos e suas declarações foram convincentes e tranquilizadoras, acrescentou a fonte. De acordo com analistas do JP Morgan que participaram da teleconferência, os consumidores americanos permaneceram confiantes, apesar dos aumentos de preços de 5% a 8% no segundo trimestre e de um ambiente macroeconômico volátil. As vendas nos EUA aumentaram cerca de 20% desde o início do terceiro trimestre, disseram eles. O CEO da Swatch, Nick Hayek, mencionou uma segunda rodada de aumentos de preços, de cerca de 5% a 10%, que será suficiente para absorver as tarifas de 39% impostas por Washington às importações suíças. Em relação à China, Hayek afirmou que as vendas "estão melhorando, mas não de forma explosiva. Os varejistas estão reduzindo os estoques", de acordo com o JP Morgan. Em relação ao anúncio da Swatch, considerado racista na China, que causou uma queda acentuada no preço de suas ações há cerca de dez dias, em parte devido a pedidos de boicote, a administração estimou que não teve impacto nas vendas. A Swatch confirmou que realizou a teleconferência com foco no mercado americano, mas ainda não forneceu detalhes. Além da marca homônima, a Swatch controla a Omega, a Longines, a Tissot, a Breguet e a Blancpain, entre outras.