Decreto para salvar o futebol: dois em cada três italianos são contra

Nos dias em que o governo se prepara para tomar medidas específicas no mundo do esporte, uma pesquisa da Winpoll revela que dois em cada três italianos são contra a intervenção estatal para apoiar financeiramente os clubes de futebol. Os números indicam que 66% são contra medidas públicas sobre o assunto, enquanto apenas 6% dos italianos são a favor. Em detalhes, para o relançamento do futebol italiano, 73% dos italianos consideram que investimentos nas categorias de base são necessários. A necessidade de construir novos estádios (30%) e a colaboração entre clubes e empresas (21%) são analisadas em questões de múltipla escolha.
O decreto "salve o futebol", elaborado pelo Governo Meloni em 2022, é avaliado negativamente por 69% dos cidadãos, que o consideram injusto e não prioritário. O decreto permitiu o pagamento de uma dívida tributária de 890 milhões em 60 parcelas, mas apenas 31% são a favor (8% concordam totalmente e 23% concordam parcialmente), enquanto a clara maioria o avalia negativamente (45% discordam totalmente e 24 concordam parcialmente).
A pesquisa Winpoll foi encomendada pela Scenari Politici, sobre italianos e futebol. Uma análise que permite cruzar os dados com os de representantes políticos. Entre os eleitores dos partidos majoritários, apenas 26% dos eleitores da Fratelli d'Italia e 35% dos da Forza Italia são a favor da intervenção estatal. Entre os eleitores do PD e do M5S, os a favor ficam em 13% e 12%, respectivamente.
A avaliação do endividamento das empresas italianas é negativa: 63% consideram-no "nada positivo" e apenas 14% dos italianos consideram o futebol italiano saudável. A pesquisa foi realizada pela Winpoll entre 3 e 13 de junho de 2025 com uma amostra de 1.000 indivíduos representativos da população italiana com 18 anos ou mais.
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