O Irã critica a hostilidade dos EUA em relação à Venezuela.

“O comportamento dominador e agressivo dos EUA é evidente em todo o mundo”, disse Araghchi na quinta-feira, referindo-se às recentes ameaças de autoridades americanas contra a Venezuela.
Ele acrescentou que os EUA só favorecem países que servem aos seus próprios interesses e adotam uma política hostil em relação às nações independentes.
Ele enfatizou que é assim que os EUA têm tratado a República Islâmica do Irã há anos.
O principal diplomata iraniano afirmou que a comunidade internacional condena as ameaças de Washington contra Caracas, expressando a solidariedade de Teerã com a nação e o governo venezuelanos.
Araghchi observou que os participantes da 19ª Reunião Ministerial Intermediária do Bureau de Coordenação do Movimento Não Alinhado, realizada em outubro na capital de Uganda, Kampala, chegaram a um consenso de que as pressões e sanções dos EUA contrariam as regras e os princípios internacionais.
Os Estados Unidos intensificaram os destacamentos militares no Caribe sob o pretexto de uma missão de combate ao narcotráfico, enviando navios de guerra, aeronaves e forças de operações especiais para perto do território venezuelano.
Embora as autoridades americanas classifiquem as ações como operações de segurança, governos de toda a América Latina alertam que o reforço militar se assemelha a preparativos para esforços coercitivos de mudança de regime, citando recentes ataques dos EUA a embarcações acusadas de tráfico de drogas.
O presidente dos EUA, Donald Trump, no entanto, minimizou a possibilidade de uma guerra direta com a Venezuela, ao mesmo tempo em que ameaçou que os "dias do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, estão contados".
O presidente dos EUA acusou o líder venezuelano de tráfico de drogas sem apresentar provas. Maduro, por sua vez, afirma que Washington está usando as acusações de narcotráfico como pretexto para levar adiante seu plano de "mudança de regime" e assumir o controle da riqueza petrolífera da Venezuela.
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