Saúde. No barco, boas práticas para proteger as costas

O alerta foi dado por uma equipe de neurocirurgiões do Hospital Timone de Marselha (AP-HM), em parceria com o Hospital de Treinamento do Exército de Toulon e o Laboratório de Biomecânica Aplicada da Universidade de Aix-Marseille.
Em um estudo retrospectivo abrangendo um período de 14 anos (2006-2020), os autores identificaram 79 fraturas ocorridas durante uma excursão em uma lancha.
As mulheres são mais afetadas?Resultado: a grande maioria das lesões (88,9%) estava relacionada à junção toracolombar. com fraturas por compressão vertebral, fenômeno que afetou mais mulheres do que homens, com idade média em torno de 45 anos”, relataram.
E para apontar um impacto funcional potencialmente significativo, já que se falava de "uma incidência neurológica em 7,6% dos pacientes" (sequelas, incapacidade, etc.)
Ondas, as primeiras culpadasA equipe então contatou as vítimas em questão, 71 no total, para saber mais sobre as circunstâncias do acidente. Descobriu-se que a maioria dos pacientes estava sentada na proa do barco.
Em outras palavras, na parte da frente, aquela que corta as ondas. Essas ondas podem ser mais ou menos significativas e inesperadas, a ponto de às vezes levantar – quando o mar está agitado, mas não só – a frente do barco e lançar as pessoas a bordo para o alto! O resultado costumava ser um choque violento, difícil de prever.
Nunca na frenteNesse caso, a dica de prevenção é de bom senso: não se sente ou deite na proa de um barco em movimento, como um semirrígido.
Isso protegerá suas vértebras e evitará sequelas potencialmente incapacitantes. E se você sofre regularmente de dores nas costas (hérnia de disco, etc.), consulte seu médico para saber se atividades aquáticas estão incluídas no seu programa de férias.
Le Progres