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Uma visão do Orange Cyberdefense em um computador, durante o 10º Fórum Internacional de Segurança Cibernética em Lille, 23 de janeiro de 2018. PHILIPPE HUGUEN/AFP

Em um escritório seguro e aberto no bairro de La Défense, em Paris, uma dúzia de profissionais digitam silenciosamente em seus computadores diante de uma enorme tela de controle. Esses analistas, no centro de operações de segurança da Orange Cyberdefense, monitoram ataques cibernéticos direcionados aos sistemas de informação e aos dados mais críticos de grandes empresas e agências governamentais.

Fundada em 2016, esta subsidiária de segurança cibernética da operadora tradicional cresceu por meio de aquisições e se tornou um importante player no setor na França, ao lado da Atos, Thales, Airbus Group, Capgemini e Sopra Steria. Em 24 de julho, anunciou a aquisição da empresa suíça Ensec. A Orange Cyberdefense conta com 3.100 especialistas e oferece seus serviços de monitoramento de ameaças, consultoria e resposta a ataques a 8.700 empresas, desde PMEs até grupos CAC 40.

Para a operadora, essa diversificação é uma fonte de crescimento. Em 2024, a subsidiária viu suas vendas crescerem mais de 11%, para € 1,2 bilhão – as da controladora aumentaram apenas 1%, para € 40 bilhões – impulsionadas por uma ameaça cibernética que não dá sinais de abrandamento. Em 2024, o número de incidentes rela