Mesmo sem acordos comerciais, Trump está vencendo sua guerra tarifária
O presidente americano só tem uma coisa em mente: construir as maiores barreiras tarifárias possíveis. Os países que tentam se defender da ofensiva tarifária, sejam aliados ou adversários, devem ser cautelosos. Ele não se importa com acordos, observa este repórter do Wall Street Journal.
Donald Trump anunciou que as tarifas aumentariam drasticamente para os principais parceiros comerciais a partir de 1º de agosto se nenhum acordo fosse alcançado.
Tanto os mercados quanto os negociadores estrangeiros deram de ombros. Afinal, Trump já havia suspendido a maioria de suas novas tarifas no início de abril, e sua equipe havia prometido concluir nada menos que 90 acordos em 90 dias.
O prazo de 90 dias já passou de uma semana, e houve apenas um acordo formal, com o Reino Unido , e acordos semelhantes com o Vietnã e a Indonésia.
Essa colheita escassa alimenta a narrativa do "TACO" para "Trump sempre se acovarda", uma política comercial em que "Trump sempre se acovarda", age como um tolo, mas não consegue nada com sua guerra comercial.
Isso não compreende os objetivos de Trump, superestima a verdadeira importância dos acordos e subestima seu desejo de aumentar as barreiras comerciais.
Desde o início de seu segundo mandato, muitos no círculo íntimo de Trump têm tido prazer em apresentar a ameaça tarifária como uma ferramenta de negociação para pressionar outros países a reduzir seus próprios impostos alfandegários e comprar mais produtos americanos.
O próprio Trump nunca subscreveu esta visão.
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