Booking.com é acusado de inflacionar preços e abusar de clientes

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Booking.com é acusado de inflacionar preços e abusar de clientes

Booking.com é acusado de inflacionar preços e abusar de clientes
A reclamação pode ter como alvo descontos falsos ou alertas como

A reclamação pode ter como alvo descontos falsos ou alertas como "só resta um quarto", incentivando os usuários a fazerem reservas.

AFP

A Booking.com enfrenta uma ação legal na Holanda, onde um grupo de consumidores disse na terça-feira que reuniu mais de 200.000 pessoas acusando a plataforma de inflar os preços dos hotéis e usar táticas enganosas online.

A empresa sediada em Amsterdã, que compara preços de hotéis e voos para turistas em busca de pechinchas, rejeitou "fundamentalmente" as alegações, chamando-as de "muito, muito estranhas".

A associação holandesa de consumidores Consumentenbond questiona as práticas da Booking.com, que datam de 2013, que, segundo ela, distorcem a concorrência e elevam os preços dos hotéis em diversas plataformas de reservas. Uma estimativa preliminar é de "cerca de um bilhão de euros em danos aos consumidores", disse Babs van der Staak, porta-voz da associação, à AFP.

O processo pode ter como alvo descontos falsos ou alertas como "só resta um quarto", que incentivam os usuários a reservar. Os autores alegam que essas medidas afetaram não apenas os próprios anúncios do Booking.com, mas também levaram a aumentos de preços em sites concorrentes e de hotéis. "Este caso é fundamentalmente uma questão de justiça", disse Babs van der Staak.

A associação quer garantias de que a Booking.com "cesse suas ações ilegais e indenize os consumidores pelos danos já causados", acrescentou. A Booking.com afirmou que nenhuma ação legal formal foi movida até o momento, mas prometeu contestar qualquer ação judicial. "Isso não nos convém. Não é assim que trabalhamos", disse um porta-voz da empresa. "Desde o primeiro dia, nosso único foco tem sido conseguir os melhores preços para os consumidores", acrescentou o porta-voz, que pediu anonimato.

Babs van der Staak afirmou que a Booking.com foi convidada a negociar um acordo antes de uma possível ação judicial. Segundo ela, qualquer pessoa residente na Holanda que tenha reservado um hotel online desde janeiro de 2013, inclusive durante uma viagem ao exterior, poderia participar da ação judicial.

As autoridades de concorrência alemãs, espanholas e suecas também descobriram que a plataforma violou regras de mercado justas.

(o/rk)

20 Minutes

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