Ugo Mola, filovalie

Interrompida brevemente por algumas barreiras de metal e fitas de isolamento, uma pequena multidão se forma em respeitosa calma no Quai de la Daurade, às margens do Garonne, quando toda a equipe profissional do Stade Toulousain chega. No entanto, a quintessência do rugby de clubes francês, se não mundial, está de fato reunida aqui, validada por um histórico incomparável. Força do hábito, sem dúvida.
Nesta semana de volta às aulas, coincidindo com o reinício do Top 14 (o campeonato francês), a cerimônia sóbria atende aos requisitos da foto oficial. Alinhados em três níveis, em fileiras apertadas, pensamos no cartaz dos Choristes enquanto observamos, de peito estufado, os alunos Dupont, Ramos ou Ntamack em seus uniformes vermelhos e pretos, cercando o mestre, todo vestido de preto: faz exatamente dez anos que Ugo Mola treina o Toulouse, uma cidadela praticamente inexpugnável onde a menor rachadura confere uma anomalia. "No começo, eu comia pedras", lembra o mentor, porém, em referência aos resultados abaixo das expectativas, em uma cidade de aficionados onde, "mesmo em caso de vitória, você pode ser acusado de ter jogado mal". O que claramente não acontecia há algum tempo, com o terceiro título nacional consecutivo em junho passado – elevando o total para vinte e quatro, mais seis em escala continental.
Umas férias de verão muito curtas para o seu gosto, e lá vamos nós novamente para Ugo Mola, uma hora depois, vestindo uma camisa polo preta
Libération