Estados Unidos recusam entrada na seleção feminina de basquete do Senegal

Os Estados Unidos se recusaram a conceder vistos de entrada às jogadoras de basquete feminino da seleção senegalesa que iriam treinar lá, disse o primeiro-ministro senegalês, Ousmane Sonko, na quinta-feira, acrescentando que o campo de treinamento havia sido cancelado.

Sonko postou uma mensagem no Facebook na qual disse ter sido "informado da recusa de concessão de vistos a vários membros da seleção senegalesa feminina de basquete" e acrescentou que pediu ao seu ministro do Esporte que cancelasse o estágio de treinamento de dez dias planejado nos Estados Unidos.

A proibição de vistos ocorre após o presidente Donald Trump decidir proibir a entrada de cidadãos de 12 países nos Estados Unidos para "proteger (o país) de terroristas estrangeiros e outras ameaças à segurança nacional". O Senegal está entre os 36 países aos quais essa medida poderá ser estendida.

Segundo Babacar Ndiaye, presidente da Federação Senegalesa de Basquete, os Estados Unidos renovaram os vistos de jogadores que já possuíam os vistos antigos, mas rejeitaram novos pedidos. A seleção senegalesa planejava se preparar para o torneio Afrobasket em julho, na Costa do Marfim. Um porta-voz do Departamento de Estado contatado pela AFP disse que não faria comentários sobre casos individuais.