David Popovici após sua vitória na final dos 100m livre no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos em Cingapura, em 31 de julho de 2025. OLI SCARFF / AFP

Nos corredores da piscina olímpica do Singapore Sports Hub, há um engarrafamento de estrelas por metro quadrado. Na sufocante zona mista onde jornalistas e nadadores se amontoam, Léon Marchand , que acaba de conquistar o título mundial nos 200 m medley individual, vê a chegada dos grandões da final dos 100 m livre. Seu compatriota Maxime Grousset, 7º (47,59) na prova principal na quinta-feira, 31 de julho, seguido pelo americano Jack Alexy (2º, 46,92) e pelo australiano Kyle Chalmers (3º, 47,17).

Então David Popovici finalmente chega, com um ar satisfeito. O romeno de 20 anos pode comemorar, ele é mais uma vez campeão mundial na modalidade. Além disso, com o melhor tempo europeu e o segundo mais rápido da história (46,51 segundos). A apenas onze centésimos de segundo do recorde arrasador estabelecido pelo chinês Pan Zhanle – eliminado nas semifinais no dia anterior – nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 (46,40 segundos).

O rosto de David Popovici também revela alívio. Para ele, o Campeonato Mundial acabou. E nunca poderia ter começado. "Estou feliz por estar aqui", diz ele, ciente de ter vivenciado um caleidoscópio de emoções em menos de uma semana. Após sua primeira vitória da semana nos 200 m livre, na terça-feira, ele falou por vários minutos sobre a dor que o consumia alguns dias antes. Sem filtro, em um momento de grande sinceridade.

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