Inter Miami-Porto: Messi imortal, português transparente... Os altos e baixos da partida

Messi levou seu time à vitória contra o Porto no segundo dia do Mundial de Clubes.
Com uma atuação cujo segredo só ele conhece, Messi foi mais uma vez o fator X da sua equipe. Capaz de fazer a diferença ao longo da partida (2º, 20º, 33º, 40º...), foi o detonador de todas as fases ofensivas do Inter Miami. Autor de uma partida mais do que convincente, Messi deixou mais uma vez sua marca na partida. Autor de uma cobrança de falta magistral que permitiu à sua equipe abrir o placar (54º). Distribuiu caviar aos seus companheiros do primeiro ao último minuto. Capaz de criar uma oportunidade excepcional pouco antes do gol de empate da sua equipe (marcado aos 47 minutos por Segovia), fez o gol perfeito para a vitória da sua equipe. Foi notavelmente eleito o melhor em campo.
Ele também teve uma partida mais do que completa, mostrando que ainda era um dos melhores jogadores do mundo em sua posição. Hiperativo, soube administrar os momentos fortes e fracos de sua equipe com maestria. Autor de uma atuação digna de seus melhores anos no Barcelona, soube fazer a diferença ao longo da partida. (12º, 24º, 47º, 54º...) Uma partida excepcional que permitiu ao Inter Miami vencer pela primeira vez em sua história um clube europeu em uma competição oficial. Em suma, Sergio Busquets, aos 36 anos, fez o que Sergio Busquets fez.
Incapaz de encadear jogadas de alta intensidade, o ex-atacante do FC Barcelona não conseguiu apresentar o nível esperado nesta partida. Bem servido por Messi em diversas ocasiões (4º, 24º, 35º), o veterano de 38 anos demonstrou consistentemente falta de explosão na recuperação de bola. Sem inspiração, ele não conseguiu redescobrir o toque que o tornou um dos melhores atacantes do mundo há uma década. Embora Messi e Busquets ainda tenham suas pernas de 20 anos, ele parece ter tido dificuldades para fazer boas atuações há algum tempo. Mais uma partida para esquecer para alguém que fez tanto no passado...
Embora o clube português tenha aberto o placar em uma cobrança de pênalti do atacante Samu, nada foi tirado do restante da partida. Embora Rodrigo Mora tenha tentado em vão ser decisivo, ele teve sérias deficiências de precisão na hora de finalizar, desperdiçando diversas oportunidades importantes (26º, 49º, 71º) que poderiam ter dado a liderança ao seu time. No entanto, ele não foi o único a perder a partida. De fato, nenhum jogador português se destacou além do goleiro. Isso demonstra o fraco desempenho dos portugueses, que também se tornaram o primeiro time europeu a perder para o Miami em uma competição oficial.
lefigaro