O Itamaraty confirmou que o novo modelo de passaporte não estará pronto para uso antes de 1º de setembro.

O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia confirmou que o novo modelo de emissão de passaportes não estará pronto para entrar em operação em 1º de setembro, conforme anunciado pelo Governo Nacional. Isso se deve ao prazo estipulado no acordo entre a Imprensa Nacional e a Casa da Moeda de Portugal.
A entidade descreveu o início das operações naquela data como "inviável". Isso já havia sido alertado por diversas figuras políticas, incluindo a ministra das Relações Exteriores em fim de mandato, Laura Sarabia, que, entre outras coisas, afirmou que, enquanto permanecesse no cargo, os colombianos não ficariam sem passaporte.
Essas informações contrastam com o que a Presidência da República vem afirmando desde a semana passada, de que o processo de emissão de passaportes não será interrompido pelo fim da parceria temporária com a Thomas Greg & Sons, que, segundo Alfredo Saade, seria obrigada a imprimir milhares de passaportes para processamento pelo governo.
Novo modelo de passaporte levaria 35 semanas para ficar pronto A informação foi revelada em resposta a uma petição apresentada pela senadora Angélica Lozano, solicitando esta data como início da Imprensa Nacional responsável por esses procedimentos.

National Printing Office. Foto: Redes de Impressão Nacional
Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, o acordo foi aprovado em 28 de fevereiro. No entanto, a agência encontrou diversas divergências com seus termos, pois " é necessário amadurecer os aspectos técnicos e orçamentários, bem como assinar um Acordo Interadministrativo em conformidade com nosso Estatuto Geral de Contratação".
No mesmo texto, a entidade afirma que o calendário exigido pela Casa da Moeda em Portugal não coincidiria com o início das operações na Colômbia, em 1º de setembro. Isso se baseia no fato de que, segundo o cronograma, esse evento ocorreria até 35 semanas após a assinatura do acordo entre as duas gráficas.

Resposta do Ministério das Relações Exteriores ao direito de petição. Foto: Ministério das Relações Exteriores da Colômbia
Além disso, o Ministério das Relações Exteriores afirma que, por esse motivo, foi proposta a assinatura de uma medida manifesta de emergência para dar tempo à Imprensa Nacional de obter os requisitos técnicos para a emissão de passaportes.
Durante esse período, o Ministério seria responsável por "controlar os dados usados para personalização e distribuição de passaportes", enquanto o sindicato temporário Travel Documents 2025 seria responsável por produzir e fornecer os livretos.

A senadora Angélica Lozano apresentou uma petição, à qual o Itamaraty está respondendo. Foto: Arquivo privado
A senadora Lozano, a quem foi endereçada a resposta à sua petição, afirmou que o governo está "improvisando" neste caso, que gerou polêmica nas últimas semanas. Segundo ela, isso poderia desencadear uma crise institucional na emissão de passaportes, e "isso poderia deixar a Colômbia sem passaportes em setembro", afirmou.
Além disso, ela enfatizou que o Itamaraty está se preparando para a urgência manifesta e acusou o Ministério do Interior de elaborar um decreto "que facilitaria a contratação direta de uma empresa privada para a produção de passaportes". Isso, segundo a senadora, agravaria uma crise que já se torna evidente, já que "os agendamentos para obtenção de passaportes estão se esgotando".
O contrato com a emissora expira em 31 de agosto, e ainda não está claro o que acontecerá com esse processo . O governo não vê com bons olhos uma extensão do acordo com a empresa. Também não divulgou uma decisão concreta sobre como os passaportes serão emitidos a partir de 1º de setembro, enquanto a Imprensa Nacional (Imprensa Nacional) é citada como insuficiente.
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