O CMIC apoia o novo projeto de lei sobre infraestrutura para o bem-estar.

O presidente da Câmara Mexicana da Indústria da Construção (CMIC), Luis Méndez, expressou seu apoio ao projeto de lei geral de infraestrutura para o bem-estar, apresentado em julho pelo deputado Alfonso Ramírez Cuéllar, porque ele promove investimentos mistos (público-privados) com legalidade, transparência e distribuição justa de riscos.
Em entrevista coletiva, ele prometeu contribuir com a experiência da organização para o processo que ela deve empreender por meio da participação em um parlamento aberto. Isso deve ser realizado o mais breve possível, pois já existem projetos que poderiam ser implementados por meio dessa abordagem, incluindo projetos rodoviários.
Acreditamos que a iniciativa está no caminho certo e queremos participar. Podemos até submeter projetos preliminares com potencial para investimento misto em energia, água, portos e mobilidade urbana à Proyectos México (administrado pelo Banobras) para análise", acrescentou.
Para o representante da construção, é necessário contribuir com conhecimento técnico para o objetivo de desenvolver infraestrutura com foco no bem-estar do país nas regiões onde é necessário, e que melhor maneira de fazer isso do que com a participação ativa das partes interessadas relacionadas: líderes empresariais, acadêmicos, organizações da sociedade civil, financiadores e autoridades, entre outros.
Entendendo que o investimento público no desenvolvimento de obras é essencial, ele disse que, apesar das complicações que o setor da construção enfrenta, é um bom momento para incentivar a participação privada com regras claras e transparentes, por isso apoiam a iniciativa.
Questionado sobre a possibilidade de uma nova iniciativa diretamente ligada a investimentos mistos ser apresentada nas próximas semanas, o presidente do CMIC respondeu que não sabe se isso acontecerá e, por enquanto, seu foco está no documento mencionado (que contempla quatro modalidades de investimento: direto, indireto, misto e mínimo, com diferentes níveis de risco para o setor privado).
Nessa função proativa, apresentou um conjunto de dez propostas para dar suporte à iniciativa, entre elas: apoiar a próxima discussão legislativa com diagnósticos, propostas e experiências em questões de certificação de empresas, sustentabilidade, infraestrutura verde e uso de tecnologias (como BIM, Building Information Modeling, que permite maior controle da obra e, por sua relevância, em novembro o CMIC realizará na Cidade do México o encontro BIM Forum México)
Da perspectiva empresarial, a eventual criação do Fundo de Infraestrutura de Bem-Estar e da Comissão de Infraestrutura de Bem-Estar são ações positivas, mas exigem a contribuição de todas as partes interessadas do setor de uma perspectiva construtiva.
Além disso, também será necessário iniciar, no momento oportuno, o trabalho sobre a regulamentação que acompanhará a nova lei, que, aliás, substituirá a atual Lei das Parcerias Público-Privadas.
Eleconomista