Argentina exporta mais de 900 mil toneladas de carne e bate recorde após um século
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Em 2024, a carne argentina chegou a 53 mercados internacionais, o que representa a incorporação de 11 novos destinos em relação ao ano anterior.
Em 2024, a Argentina atingiu um total de 935.261 toneladas de carne bovina exportadas, marcando uma nova conquista, superada apenas pelo recorde histórico de 981.000 toneladas alcançado em 1924. Segundo o Ministério da Agricultura, liderado por Sergio Iraeta, "o país consolida sua liderança global com um desempenho histórico do setor de carnes e ultrapassa 900.000 toneladas após um século".
“O recorde, que já era antecipado há meses, foi confirmado pelo relatório da Coordenação de Análise Pecuária da Diretoria Nacional de Produção Pecuária desta Secretaria, com base em dados do Indec. O crescimento registrado em 2024 implica um aumento de 10% em volume e 9% em valor em relação a 2023, apesar de uma ligeira queda de 1% nos preços médios por tonelada", informou a pasta agrícola.
Por sua vez, detalharam que, da produção de 3,178 milhões de toneladas de carne bovina com osso no ano passado, 29,4% foi destinada à exportação .
É importante lembrar que as exportações de carne bovina em janeiro não seguiram a mesma tendência: houve queda de 20,1% em relação a dezembro do ano anterior, e a queda em relação a janeiro de 2024 chegou a 25,4%.
Nesse contexto, a Secretaria destacou que as exportações incluíram cortes resfriados e congelados, além de produtos processados, “com destino a 53 mercados internacionais, 11 a mais que no ano anterior”.
“Os principais destinos incluem China, União Europeia (UE), Israel, Estados Unidos e Chile, cujos volumes de compras aumentaram em percentuais que variam de 2% (China) a 45% (Estados Unidos). Além disso, países emergentes como México, Canadá e Malásia também registraram crescimento significativo", observaram.
“Nos cortes resfriados, que cresceram 9% em volume, destacaram-se os pedidos adicionais do Chile, México e UE, que somaram compras adicionais de 9.200 toneladas de peso do produto. Esses produtos, como a costela, a costela, o lombo e o coração de alcatra, atingiram preços acima de US$ 10 mil a tonelada, com aumento médio de 4% nos preços por tonelada", acrescentaram.
Quanto aos cortes congelados, as exportações aumentaram 10% em volume, “com transações notáveis para os Estados Unidos (acima da cota), China, Israel, Canadá, UE, México e Malásia, experimentando um aumento de 7% em valor, apesar de uma queda de 3% nos preços nesta categoria”.
O Governo acredita que o setor tem “um futuro promissor”. “Este desempenho das exportações de carne bovina argentina reflete uma combinação de qualidade, diversificação de mercados e capacidade de adaptação às demandas internacionais. Com a abertura de novos destinos e a consolidação de importantes relações comerciais, o setor nacional de carnes desponta como um pilar do crescimento econômico do país", concluíram.
losandes