A Rotorr Corporation afirma ter administrado US$ 340 bilhões em projetos de "conhecimento acadêmico".

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A Rotorr Corporation afirma ter administrado US$ 340 bilhões em projetos de "conhecimento acadêmico".

A Rotorr Corporation afirma ter administrado US$ 340 bilhões em projetos de "conhecimento acadêmico".
A Rotorr Corporation, Motor da Inovação, confirmou neste sábado que, dois anos após sua fundação, conseguiu administrar mais de US$ 342,8 bilhões em projetos com entidades estaduais . Segundo a organização, entre seus objetivos, está a integração do conhecimento acadêmico às necessidades de transformação e modernização do estado. A informação foi divulgada pela entidade, que opera como uma spin-off da Universidade Nacional (UNAL).
A Rotorr afirmou ter firmado contratos com instituições como a Controladoria-Geral da União (CGR), a Defensoria do Povo, o Conselho Nacional Eleitoral, o ICFES (Instituto Espanhol de Desenvolvimento Social), a UGPP (Instituto Geral de Construção e Desenvolvimento) e a Agência Nacional de Hidrocarbonetos. Seus projetos, segundo o comunicado divulgado, incluem estratégias de inovação , transformação digital, modernização institucional, gestão da mudança cultural, apropriação social do conhecimento e desenvolvimento de capacidades técnicas em áreas de alta vulnerabilidade.
De acordo com dados compartilhados pela corporação, mais de US$ 5 bilhões foram administrados para a Universidade Nacional, incluindo transferências diretas, assistência social universitária e financiamento de projetos.
Além disso, a Rotorr também afirmou que gerou um superávit de US$ 4,7 bilhões, que será reinvestido em "iniciativas da comunidade acadêmica, bem-estar universitário e projetos de ciência, tecnologia e inovação para fortalecer a missão da universidade".
A corporação também destacou que seu impacto se reflete na criação de 983 empregos diretos, sendo 93 para estudantes e 79 para egressos, além de mais de 5 mil empregos indiretos em parceria com órgãos públicos, privados e comunitários.
No nível acadêmico, a organização afirmou ter promovido a publicação de 21 artigos científicos indexados, 7 inovações de processo, 5 capítulos de livros e a participação em 31 eventos científicos.
Entre os projetos mais representativos da corporação está uma estratégia nacional para a apropriação social do conhecimento em direitos humanos, desenvolvida em conjunto com a Ouvidoria, que, segundo a organização, beneficiou mais de 55.000 cidadãos. Rotorr também destaca o fornecimento de 13.657 cestas básicas para estudantes vulneráveis, geridas pelo Fundo de Apoio ao Estudante (FAE).
A corporação também destacou o desenvolvimento de um modelo inovador de integração de serviços tecnológicos dentro da Controladoria-Geral da União, que, segundo informou, " promete transformar a fiscalização dos recursos públicos na Colômbia por meio do uso de inteligência artificial e aprendizado de máquina ".
A corporação afirmou que agora planeja replicar seu modelo em outras universidades públicas, como estratégia para a sustentabilidade e geração de valor público a partir da academia, em um contexto de déficit fiscal. Essa estratégia, informou, também busca "apoiar os empreendimentos de estudantes, professores, graduados e comunidades vulneráveis".

A Rotorr declarou ter firmado contratos com instituições. Foto: Arquivo privado

Críticas de Leopoldo Múnera à corporação Rotorr
Leopoldo Múnera, reitor da Universidade Nacional, criticou Rotorr, citando uma suposta falta de gestão de recursos. Entre suas principais acusações, Múnera afirmou que Rotorr não forneceu informações claras e detalhadas sobre a movimentação de grandes somas de dinheiro.
Múnera também apontou uma suposta falta de acesso consistente a documentos importantes. Múnera também argumenta que Rotorr não fez contribuições significativas para a Universidade Nacional.
Em 23 de maio, a Rotorr Corporation emitiu uma carta aberta respondendo às declarações do reitor da Universidade Nacional. Nessa comunicação, a Rotorr apresentou documentos comprobatórios de transferências de mais de 1,6 bilhão de pesos para contas da UNAL, bem como do recebimento de mais de 2,1 bilhões de pesos em fundos adicionais por meio de projetos administrados pela Rotorr Corporation.
A polémica em torno da eleição do reitor da Universidade Nacional
A Universidade Nacional está imersa em uma polêmica devido ao processo de eleição e posse de seu reitor, o que gerou um conflito de declarações e posicionamentos entre diferentes atores , entre eles o reitor designado, Leopoldo Múnera, e outros membros do Conselho Superior Universitário (CSU) e da comunidade acadêmica.
A raiz do debate reside na eleição do reitor para o mandato de 2024-2027. Embora a consulta à comunidade universitária tenha declarado o professor Leopoldo Múnera vencedor, o Conselho Superior Universitário (CSU) nomeou José Ismael Peña Reyes.
Esta decisão foi questionada por alguns setores, que criticaram o voto da CSU e argumentaram que ele se desviava da vontade da instituição universitária. O principal atrito surgiu do fato de a CSU ter indicado José Ismael Peña , enquanto a consulta prévia à comunidade universitária, embora não vinculativa, favoreceu Leopoldo Múnera. Isso levou a acusações de que a seleção não refletiu o sentimento da comunidade acadêmica.

A polêmica chegou aos tribunais. Foto: Néstor Gómez/ EL TIEMPO

A situação se complicou ainda mais quando José Ismael Peña assumiu o cargo de reitor. Peña argumentou que era seu dever assumir o cargo para evitar deixar a universidade sem representação legal, buscando proteger os interesses institucionais.
A CSU, a autoridade máxima da universidade, foi criticada por suas decisões que levaram à nomeação de Leopoldo Múnera como reitor interino. Isso gerou incerteza jurídica e administrativa quanto à titularidade legal do cargo de reitor.
A controvérsia chegou aos tribunais. Recursos de tutela e outros recursos legais foram interpostos buscando resolver a validade da eleição e da posse. O Conselho de Estado, por exemplo, teve que se pronunciar sobre a legalidade da eleição de Peña Nieto, ressaltando a complexidade jurídica da questão.
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